Vacina de Oxford tem resultado positivo e será testada no Brasil
Estudo clínico com mais de 1.000 adultos saudáveis mostrou que o imunizante induziu a produção células T, que atuam no sistema de defesa do organismo
Nesta segunda-feira, 20 de julho, a farmacêutica AstraZeneca e a universidade de Oxford anunciaram que a vacina que produziram em parceria mostrou resultados positivos. Os dados divulgados hoje revelaram que a vacina induziu forte resposta imune nos voluntários testados nas fases um e dois. Os 1077 adultos que participaram dos testes produziram células T em um intervalo de cerca de 14 dias e anticorpos após uma média de 28 dias. Falta, porém, comprovar que essa imunidade realmente protege as pessoas do vírus.
A vacina de Oxford, agora na fase 3, é testada no Brasil. Em parceria com o governo Federal, cinco mil voluntários receberão doses no Rio de Janeiro, distribuídas pelo Instituto D’Or, e em São Paulo, aplicadas pela Unifesp. E por falar em São Paulo, na cidade, a partir de amanhã, começam os testes da vacina chinesa.
Após a polêmica do desembargador gravado humilhando um guarda municipal após este pedir para que ele usasse máscara, matéria da Veja de hoje mostra que o uso de máscara, que se tornou obrigatório após decreto em todo Estado, não vem sendo fiscalizado. No Estado de São Paulo, em 15 dias, apenas 20 multas foram aplicadas: 4 para pessoas e 16 para estabelecimentos. Nenhuma foi na capital.
A revista France Football anunciou que, neste ano, não entregará a bola de ouro. As mudanças e interrupções nos calendários, ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus, segundo a revista, afetariam a credibilidade e a legitimidade da premiação. O maior prêmio individual do futebol deve voltar apenas no ano que vem.
Segundo os dados do Ministério da Saúde, os números de infectados e óbitos no Brasil continuam próximo ao platô. Nas últimas 24 horas, foram 20.257 novos casos e 632 mortes causadas pela doença. O número de recuperados agora é de 1.409.202.