OMS prega cautela após anúncio de registro de vacina russa
Último registro da organização, de 31 de julho, afirma que imunizante da Rússia ainda está na primeira fase de testes e precisa concluir mais duas
Nesta terça-feira, 11 de agosto, a Rússia aprovou a primeira vacina contra coronavírus do mundo. Vladimir Putin, presidente do país, afirmou que foi dada uma aprovação regulatória a Sputnik 5, nome que faz alusão ao primeiro satélite soviético. A OMS, entretanto, recebeu a notícia com cautela, afirmando que acelerar o progresso não deve significar uma menor segurança na produção da vacina. Há o receio de que o país esteja colocando o prestígio nacional na frente da ciência.
O governo do estado do Paraná anunciou que vai assinar um convênio para adquirir a vacina russa horas depois da declaração de Putin. Para ser aplicada no Brasil, ela terá de ser aprovada pela Anvisa. A agência afirmou que, até agora, o laboratório russo responsável pelo desenvolvimento da Sputnik 5 ainda não apresentou nenhum pedido oficial de análise. A coluna Radar, de VEJA, teve acesso a um documento que mostra que uma delegação do Ministério da Saúde se reuniu com representantes russos para discutir a produção do imunizante e indicou ter interesse em continuar o diálogo com o país europeu.
Manaus, capital do Amazonas, voltou ontem a receber estudantes em suas escolas da rede pública. A reabertura dos colégios, entretanto, foi marcada por denúncias de descumprimento do distanciamento social e ainda pelo início de uma greve parcial dos professores da rede pública. A volta a uma normalidade parcial também vem se mostrando um desafio para a diretoria da CBF. Após o adiamento da partida entre São Paulo e Goiás no domingo, a instituição adiou hoje o jogo entre CSA e Chapecoense, após nove atletas do time alagoano testarem positivo para o coronavírus. O CSA teve, até agora, 18 infectados no seu elenco.
O Corinthians, que estreia no Campeonato Brasileiro nesta quarta, confirmou também que três membros da sua delegação testaram positivo ao vírus e que, por isso, foram retirados do grupo que viajou para Belo Horizonte para jogar contra o Atlético Mineiro. Eles fazem parte dos 52.160 casos confirmados pelo Ministério da Saúde nas últimas 24 horas. Além disso, foram 1.274 mortes causadas pela doença. No total, o Brasil acumula agora 3.109.630 infectados, 103.026 óbitos e 2.243.124 recuperados.
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