A lambança do Supremo versus a prisão de Lula
Acompanhe análise sobre os principais acontecimentos da política desta semana no 'Estúdio VEJA'
A possibilidade de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a agitação no cenário eleitoral quanto a esse fato são analisados pela colunista Lillian Witte Fibe e pelo editor Silvio Navarro neste ‘Estúdio VEJA’.
A Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), negou nesta segunda-feira (26) os embargos de declaração do ex-presidente Lula contra a decisão, em segunda instância, que aumentou a pena no caso do tríplex no Guarujá, em São Paulo, para doze anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Qualquer que fosse o resultado do julgamento desta segunda, Lula já tinha a garantia de que não seria preso. Ao apreciar um habeas corpus preventivo do petista na última quinta-feira (22), o plenário do STF decidiu adiar a sessão de julgamento para o dia 4 de abril, depois do feriado da Semana Santa, e concedeu uma liminar para evitar sua prisão até lá.
“Abrir este precedente de não prender após a condenação em segunda instância é tudo o que a cúpula do Planalto quer neste momento. É péssimo para as investigações contra a corrupção”, afirma Lillian Witte Fibe.
A notícia de que Henrique Meirelles (PSD) decidiu renunciar ao Ministério da Fazenda para trabalhar candidatura à Presidência e o aumento de juros de financiamento de pessoas físicas também são comentados no programa.