Série da Netflix traz futuro trágico de tecnologia e imortalidade
Com ar de ‘Blade Runner’ e estrelada por Joel Kinnaman (‘Robocop’), ‘Altered Carbon’ prevê agravamento de angústias e problemas atuais, como a desigualdade
Com anúncios luminosos, uma atmosfera sombria e um rosto já conhecido do universo da ficção científica à frente do elenco, o sueco Joel Kinnaman (do Robocop de José Padilha), a Netflix pôs no ar, nesta sexta-feira, sua nova série original, Altered Carbon.
Baseada no livro Carbono Alterado, do britânico Richard Morgan, a produção conduz a um futuro distópico em que a tecnologia garante a imortalidade, mas ao preço de uma abissal desigualdade social. Só os milionários têm recursos para comprar corpos novos, para onde podem migrar sua consciência graças a uma nova tecnologia, o cartucho cortical.
Com um elenco ainda composto pela mexicana Martha Higareda, pela nepalesa Dichen Lachman e pela americana Renee Elise Goldsberry, Altered Carbon chegou a ser comparada com ‘Black Mirror’ e ‘Blade Runner’ e sugere que a tecnologia, ao contrário da promessa primeira, pode agravar os problemas da sociedade atual no futuro.