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“Rocketman”: a ascensão de Elton John em formato de musical-delírio

Acompanhe o 'Em Cartaz' dessa semana com a colunista de VEJA Isabela Boscov

Por Isabela Boscov Atualizado em 31 Maio 2019, 17h24 - Publicado em 31 Maio 2019, 17h23

Foi um desses encontros fulminantes, em que o saldo é muito maior que a soma das partes: no início dos anos 70, quando Elton John, prodígio musical, cantor de voz arrebatadora e melodista de talento excepcional conheceu Bernie Taupin, um letrista nato, começou aí a se desenhar um dos catálogos mais impressionantes do pop, de rivalizar com o de Lennon e McCartney. A questão é, a parte mais jovem da plateia tem a necessária familiaridade com canções como Your Song, Goodbye Yellow Brick Road, Tiny Dancer, Bennie & the Jets, Crocodile Rock, Sacrifice, Skyline Pidgeon, I Guess That’s Why They Call It the Blues, The Bitch Is Back etc. etc. – além de Rocket Man, que dá nome a esta cinebiografia de Elton? Essa, então, é a maior ousadia de Rocketman e também, talvez, sua maior falha: na maioria das vezes, usar apenas fragmentos das canções, em números coreografados que seguem o formato de um musical da Broadway e recriam o delírio de se descobrir popstar de primeira magnitude, campeão de venda de discos no planeta, do dia para a noite.

A costura é mais interessante e coerente que a de Bohemian Rhapsody (é inevitável comparar os dois filmes), mas perde para ele em empolgação e naquele senso de crescendo que fez milhões de espectadores que nunca haviam ouvido falar de Freddie Mercury virarem fãs do Queen. O elenco, porém, é um ponto altíssimo: Taron Egerton (que canta com a própria e notável voz) segura o centro do filme, enquanto Jamie Bell brilha como o doce e encantador Bernie Taupin, Bryce Dallas Howard arrasa como a mãe de Elton e Gemma Jones, como a avó dele, e Richard Madden faz a temperatura subir vários graus como John Reid, o empresário que seduziu o cantor, e tendo assinado um contrato com ele, chutou-o de sua cama.

 

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