“Jurassic World: Reino Ameaçado”: além de espetáculo, sentimentos
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Está provado, empiricamente, que a plateia não se cansa de ver dinossauros despedaçando entre os dentes os planos temerários dos homens e mulheres que pretendem fazer uso deles: com mais de 1,6 bilhão de dólares arrecadados em 2015, Jurassic World é a quinta maior bilheteria da história – e Jurassic World: Reino Ameaçado deve ir pelo mesmo caminho. Com uma diferença.
Além de oferecer espetáculo (e a primeira metade, em que um vulcão destrói com estrondo o paraíso dos dinossauros na Isla Nublar, é verdadeiramente espetacular), o filme dirigido pelo espanhol J.A. Bayona quer provocar sentimentos. Bayona, de O Impossível e Sete Minutos Depois da Meia-Noite, leva a história para um terreno inexplorado na série: aqui não são os homens que vão até os dinossauros, mas os dinossauros que vão até o território humano, assombrando uma imensa mansão gótica no norte da Califórnia. O matemático Ian Malcolm (Jeff Goldblum) avisa, e dá a senha para o próximo filme: agora, sim, é que o mundo jurássico vai começar de verdade – e ele vai ser um terror.