Carta ao Leitor: O avanço da ignorância
Por que essas barbaridades vêm ganhando terreno e apoio popular numa era de tanta informação?
Ataques à democracia, recolhimento de livros, campanhas antivacinação, fake news e questionamentos sobre a forma redonda da Terra. Anos atrás, os defensores dessas ideias seriam chamados de malucos ou boçais. Hoje tais insanidades são praticadas sem pudor por pessoas que deveriam zelar por valores elevados, como o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, e o vereador licenciado Carlos Bolsonaro. Afinal, por que essas barbaridades vêm ganhando terreno?
Nesta edição, VEJA procura explicar o triste fenômeno. Ao contrário do senso comum de que evoluímos numa linha reta, a história da humanidade tem momentos de regressão, como no período em que a Igreja queimava pessoas e censurava o conhecimento.
VEJA reforça junto a você, Leitor, o compromisso com a democracia e com a proteção ao Estado democrático de direito, a defesa da ciência e das liberdades individuais. Nós faremos tudo para a vitória do conhecimento sobre a ignorância. Na nossa visão, o momento atual será apenas um eclipse passageiro na história do Brasil e da humanidade.