Um bando de codinomes ataca a Lava Jato
Os deputados que apoiam a operação deveriam recorrer ao departamento de propinas da Odebrecht
Quando Sergio Moro for inquirido na Câmara sobre a troca de mensagens com Deltan Dallagnol, os parlamentares que apoiam a Lava Jato deveriam neutralizar os interrogadores mais agressivos com um método simples e eficaz: a cada ataque, um deles recordaria o codinome do atacante no departamento de propinas da Odebrecht. Por exemplo, depois da intervenção de Gleisi Hoffmann, algum parlamentar informaria que a pergunta fora feita pela excelentíssima deputada conhecida como “amante” ou “coxa”. Será divertido ver o efeito do lembrete sobre o ímpeto dos vilões que, como sempre acontece no faroeste à brasileira, querem prender o xerife e roubar o filme.