Twitter monta força-tarefa para monitorar rede em aniversário de ataque
Funcionários de todas as equipes, incluindo integridade, confiança e segurança do site, estarão atentos a publicações e contas com incitações à violência

O Twitter montou uma força-tarefa para monitorar a rede social na semana de aniversário de um ano da invasão do Capitólio, nos Estados Unidos. Funcionários de todas as equipes, incluindo integridade, confiança e segurança do site, estarão atentos a publicações e contas com incitações à violência. A empresa não informou quantas pessoas farão parte dessa iniciativa.
Na época, o Twitter e outras redes, como o Facebook, foram acusadas de permitir que os envolvidos nos protestos se organizassem usando as plataformas. Isso permitiu aos partidários do então presidente republicano Donald Trump invadirem o Capitólio para impedir o Congresso de certificar o presidente eleito Joe Biden.
Em março do ano passado, os executivos do Twitter, Google e Facebook testemunharam no Congresso e foram questionados por legisladores dos EUA se suas plataformas tinham alguma responsabilidade pelo motim. O então presidente-executivo do Twitter, Jack Dorsey, foi o único que respondeu “sim”, mas disse que o “ecossistema mais amplo” deveria ser levado em consideração.
Dias depois da rebelião no Capitólio, o Twitter anunciou a suspensão permanente da conta de Trump, citando “o risco de mais incitação à violência”. “Nossa abordagem antes e depois de 6 de janeiro foi tomar medidas rígidas de coação contra contas e tweets que incitam à violência ou têm o potencial de causar danos offline”, disse um porta-voz do Twitter em um comunicado na terça-feira.