Paramédicos nos céus: futuro do resgate pode incluir mochila a jato
Em conversa com VEJA, a médica brasileira Karina Oliani fala da experiência como primeira brasileira a testar o equipamento
Já faz muitos anos que helicópteros, carros e aviões têm sido usados em situações de resgate, como forma de chegar até as vítimas ou de transportá-las. Agora, um novo aparelho pode mudar todo o funcionamento das operações emergenciais: a mochila a jato.
Os primeiros testes com a inovação foram realizados na região do Lake District, no Reino Unido. Como a área é bem montanhosa, assim como muitos dos locais onde ocorrem os resgates, ela se tornou o lugar perfeito para pôr o equipamento à prova.
A médica emergencista paulistana Karina Oliani foi a primeira brasileira e uma das poucas mulheres a participarem dos testes. “A mochila a jato, na minha opinião, representa o transporte de futuro. Há oportunidades maravilhosas para sua aplicação no universo do resgate.”
Ela tem razão. Quando se trata de acidentes e incidentes inesperados que colocam pessoas em risco de vida, o tempo de resposta dos socorristas é essencial. “Em certos casos, se o paramédico chegar mais rapidamente à vítima, pode ser a diferença entre a vida e a morte.”
E a mochila proporciona justamente essa velocidade, além de poder ser importante para alcançar áreas inacessíveis a outros meios de transporte. Na opinião de Karina, a invenção pode ser revolucionária não só para médicos, mas para policiais, militares, entre outros.
A ideia é que, em um futuro próximo, o paramédico possa se munir da mochila e de um kit médico para rumar rapidamente em direção à ocorrência. De acordo com o Serviço de Ambulância Aérea do Grande Norte, responsável pela criação, os testes foram tão bem que a previsão é de que haja paramédicos voando pelos céus já no próximo inverno.
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