Onda de calor: consumo de energia no Brasil bate recorde
Foi primeira vez na história que carga superou marca de 100 mil MW
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou nessa segunda-feira, 13, novo recorde na demanda instantânea de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN): às 14h40, foi atingido o patamar de 100.955 megawatts (MW). Foi a primeira vez na história do SIN que a carga superou a marca de 100 mil MW. O recorde anterior era de 97.659 MW, medido em 26 de setembro deste ano.

Foi o quinto recorde registrado neste ano, por causa das altas temperaturas, puxadas principalmente pelo Sudeste e Centro-Oeste. Na segunda 13, houve recorde de demanda no Sudeste, Centro-Oeste (44.190 MW, também às 14h44) e no Nordeste (10.115 MW, às 14h32). O último recorde de demanda no SIN ocorreu no dia 4 de fevereiro, em uma semana de consumo excessivo.
No momento em que o novo patamar foi registrado, nesta terça, o atendimento à carga era feito por 61.647 MW de geração hidráulica (61,1%), 10.628 MW de geração térmica (10,5%), 9.276 MW de geração eólica (9,2%), 8.506 MW de geração solar centralizada (8,4%) e 10.898 MW de geração solar proveniente de micro e minigeração distribuída — MMGD (10,8%). A principal razão para esse comportamento da carga é a significativa elevação de temperatura verificada em grande parte do Brasil.
O Rio de Janeiro registrou, às 9h15 desta terça-feira, 14, a maior sensação térmica desde 2014, de 58,5 graus Celsius (°C). A medição foi feita pela estação do serviço municipal de meteorologia Alerta Rio em Guaratiba, na zona oeste da cidade. No momento, os termômetros marcavam 35,5°C.
A onda de calor chegou em uma época do ano em que, normalmente, a estação chuvosa já está estabelecida e em que as nuvens funcionam como uma espécie de controle das temperaturas. A ausência dessa defesa, segundo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Anete Fernandes, potencializa os efeitos do fenômeno climático.
“Quando a gente tem ausência de chuva nesta época do ano, que chamamos de veranico, a ausência de nuvens favorece uma grande incidência de radiação na superfície, que é o que está acontecendo agora. Então, as temperaturas se elevam muito”, explicou ela.
(Com Agência Brasil)
Brasil está próximo de ter ministro de tribunal superior preso, diz senador
Lula ganha um novo presente da direita, mas o futuro indica um desafio quase impossível
Virginia vira piada na Grande Rio ao desfilar colada no professor de samba
O duro recado do autor de PEC que limita mandatos no STF
O pedido de Trump a Lula sobre Maduro, e o ponto ‘altamente improvável’ na versão oficial da conversa







