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Lenovo conclui compra da Motorola e já é 3ª maior fabricante de celular

Marca chinesa agora está atrás apenas de Apple e Samsung

Por Claudia Tozetto
30 out 2014, 11h19

A fabricante chinesa Lenovo anunciou nesta quinta-feira que concluiu a aquisição da Motorola Mobility, que antes pertencia ao Google. Agora, a Lenovo assume a operação global da Motorola e se torna a terceira maior fabricante de smartphones do mundo, atrás apenas de Apple e Samsung.

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Em comunicado, a Lenovo anunciou que a Motorola continuará sendo operada como uma subsidiária com sede em Chicago, nos Estados Unidos. A chinesa vai incorporar cerca de 3.500 funcionários da Motorola distribuídos pelo mundo inteiro, 2.800 baseados nos Estados Unidos. “Junto com a Motorola estamos prontos para competir, crescer e vencer no mercado global de smartphones. Daremos aos consumidores opções, concorrência e uma nova faísca de inovação”, disse Yang Yuanqing, CEO da Lenovo.

A transação entre o Google e Lenovo foi aprovada pelos órgãos reguladores dos Estados Unidos, China, União Europeia, Brasil e México, além do Comitê para Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS). Liu Jun, vice-presidente executivo do grupo de dispositivos móveis da Lenovo, será o presidente do conselho de administração da Motorola. Rick Osterloh, atual CEO global da Motorola, continuará na liderança da empresa.

A aquisição custou à Lenovo 2,91 bilhões de dólares, valor que inclui 660 milhões em dinheiro e 4,7% das ações da companhia chinesa, no valor de 750 milhões de dólares, que foram transferidas ao Google. O restante, 1,5 bilhão de dólares, será pago em três anos. A operação transforma o Google em um dos grandes acionistas da fabricante chinesa.

A expectativa da Lenovo é que, em conjunto com a Motorola, a empresa consiga vender mais de 100 milhões de dispositivos móveis até o final do ano. O sucesso das novas versões dos smartphones Moto G e Moto X, quase sempre esgotados em lojas brasileiras, deve ajudar a alcançar a meta. Após a aquisição, o Google vai continuar sendo o proprietário da maior parte do portfólio de patentes da Motorola – a fabricante de celulares tem um acordo de licença com o gigante das buscas para utilizar as patentes.

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Antes da compra da Motorola, a Lenovo já atuava no mercado de smartphones e tablets, mas ainda é vista como uma iniciante. A empresa só começou a fabricar smartphones em 2012, cinco anos depois de o iPhone chegar ao mercado. Lançados primeiro da China, onde a marca é vice-líder em vendas, os aparelhos já chegaram a Índia, Indonésia, Filipinas e Vietnã. Em 2013, a companhia começou a vender uma nova linha de smartphones e tablets com a marca CCE no Brasil.

Atacar o mercado de dispositivos móveis é uma necessidade para a Lenovo. Quase 80% de sua receita é proveniente dos computadores, mas a venda global dessas máquinas caíram 10% no último ano, tornando 2013 o pior ano da história para a indústria de PCs. Com a aquisição da Motorola, a empresa dá um salto de participação no mercado global de smartphones.

Confira abaixo a primeira entrevista de Silvio Stagni, novo presidente da Lenovo no Brasil:

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