Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Empresas menores se juntam pelo fim do monopólio de gigantes da tecnologia

Startups afirmam que estão sendo intimidadas com práticas pouco competitivas de Amazon, Google e Apple

Por Da Redação Atualizado em 20 jan 2020, 16h49 - Publicado em 20 jan 2020, 16h40

Há duas semanas, a Sono, fabricante de sistemas de sons e alto-falantes domésticos, deu entrada em um processo por quebra de patente contra a Google. A gigante que controla o famoso buscador teria copiado a tecnologia que permite criar caixas de som compactas, como as encontradas em assistentes pessoais virtuais.

Junto da Sonos, outras pequenas marcas engrossaram o coro de insatisfação com as práticas pouco competitivas de outras gigantes, como Amazon e Apple, e por isso foram até o Congresso americano, na sexta-feira (17), pedindo por alguma revisão das regras que permitem que as big techs ganhem qualquer disputa de mercado com golpes como violação de patentes. 

Uma das empresas é a americana Tile, que possui um serviço de localização de objetos, e que de repente se encontrou competindo com a Apple, após anos de uma parceria benéfica mútua com a criadora do iPhone. A Apple distribuía o app da Tile em sua loja de aplicativos e vendia seus produtos desde 2015. A empresa até exibiu a tecnologia da Tile em seu maior evento anual em 2018, e a startup chegou a enviar um engenheiro para a sede da Apple para desenvolver um recurso para a assistente digital Siri.

Mas, no início do ano seguinte, executivos da Tile leram notícias de que a Apple estava lançando um produto e um serviço semelhantes aos que a Tile vendia. Em junho, a Apple parou de vender os produtos da Tile em suas lojas e contratou um de seus engenheiros.

“Após cuidadosa consideração e meses de contatos com a Apple por meio dos canais regulares, a Tile tomou a decisão de continuar denunciando as práticas anticompetitivas da Apple”, afirmou o advogado Kirsten Daru.

Continua após a publicidade

Outra companhia que testemunhou na sexta-feira foi a Basecamp, que vende uma ferramenta de gestão de projetos online e levou preocupações sobre as práticas do Google acerca do mercado da publicidade e dos sites de busca. O Google representa mais de 40% do tráfego da Basecamp.

O Google permite que competidores comprem anúncios com a marca da Basecamp e então bloqueia consumidores de acessarem o site, segundo alegou o fundador da Basecamp, David Heinemeier Hansson, em entrevista para a Reuters. “O monopólio do Google sobre as buscas na internet precisa ser quebrado pelo bem de um mercado justo”, afirmou ele. A Basecamp agora precisa gastar mais de 70 mil dólares por ano em uma campanha de publicidade para defender sua marca no buscador.

O porta-voz do Google Jose Castaneda defendeu que no caso de termos com direitos protegidos, como nomes de empresas, a política da companhia equilibra o interesse dos usuários e dos anunciantes. O Google permite que competidores façam ofertas por termos com direitos registrados porque isso oferece aos usuários mais escolha quando estão buscando, mas se um detentor de direitos encaminhar uma queixa, o Google bloqueia competidores de usarem a marca no texto do anúncio, segundo Castaneda.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.