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Como um mascote da PlayStation virou jogo de gente grande

Criado como protagonista de games de demonstração, o Astro Bot ganhou um título que está causando sensação entre os jogadores

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 set 2024, 08h00

Lançado no início do mês, o jogo Astro Bot, da Playstation, ganhou a simpatia de quase 100% dos críticos especializados, segundo os sites Metacritic e OpenCritic, que reúnem e avaliam as resenhas dos principais veículos que cobrem o setor. Não é pouco, considerando que ambos os endereços são referências importantes numa indústria cada vez mais rentável e ainda muito protetora de tudo que gira em torno de suas valiosas propriedades intelectuais — especialmente os números de produção e venda.

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Para quem não conhece, Astro Bot é um pequeno robô com feições e jeitinho de bebê que funciona como mascote do PlayStation, o console fabricado pela Sony. Sua história remonta a 2013, quando foi apresentado em The Playroom, um jogo de demonstração para o PS4. Três anos depois, ele voltaria a protagonizar The Playroom VR para ajudar os jogadores a operarem o (depois fracassado) óculos de realidade virtual da empresa. Em 2018, veio a estreia em um game solo, Astro Bot: Rescue Mission, também para o universo de RV — disponível apenas para o PSVR2, mais moderno e recente.

Em 2020, o Astro Bot foi usado para ensinar como operar o controlador DualSense do PS5, a geração mais recente do console da Sony. “Nosso jogo anterior se chamava Astro’s Playroom e vinha pré-instalado dentro do PS5”, disse a VEJA Nicolas Doucet, diretor criativo da Team Asobi, estúdio ligado à gigante tecnológica que desenvolveu o mascote e o jogo. “Com o feedback que recebemos dos jogadores, fomos capazes de passar para a próxima fase e realmente dar ao Astro sua grande aventura.”

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O jogo visa preencher lacunas geracionais, oferecendo diversão tanto para jogadores adultos como para crianças pequenas, com ênfase na acessibilidade e na diversão. “Queríamos muito criar um personagem para todas as idades, e tanto uma pessoa adulta quanto uma criança de 5 anos pode jogar com ele e essa é a beleza dele”, disse Doucet. “É muito bom preencher a lacuna entre gerações e ter um jogo que seja acessível ao maior número de pessoas possível.”

Embora não seja estritamente de mundo aberto, o novo jogo Astro Bot incentiva a exploração dentro de seus níveis, recompensando os jogadores que se aventuram fora do caminho principal com surpresas e conteúdo oculto — muitas delas homenagens a personagens de títulos consagrados da Sony e de outros estúdios. A equipe de desenvolvimento se concentrou em criar algo que parecesse um brinquedo, enfatizando a atuação e a descoberta. “Uma das partes importantes do passeio é deixar um pouco de imaginação e exploração ao jogador”, disse o francês. “Cada vez que ele espera que algo possa acontecer, temos que estar presentes para responder a esse pedido.”

A resposta inicial foi positiva, com os jogadores apreciando o foco do jogo na “diversão simples” e na jogabilidade refinada. Doucet sugere que a abordagem alegre e colorida é oportuna, oferecendo uma pausa em experiências de jogo mais complexas ou dramáticas. “É a volta ao básico da diversão simples”, disse o diretor criativo. “Eu acho que é bom injetar algum tipo de amor e cores no mundo. Acho que todos nós precisamos disso em nossas vidas, certo?”

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O jogo inclui participações especiais e homenagens a personagens de todos os 30 anos de história do PlayStation, dos protagonistas de Resident Evil a God of War, passando por Metal Gear Solid, Crash, Castlevania e vários outros, o que pode repercutir de forma diferente em várias gerações de jogadores. Embora a data exata de lançamento não tenha sido mencionada, espera-se que patchs e extensões sejam publicadas em breve.

“Espero que o jogo também transmita a confiança de que você sabe que não precisa fazer algo incrivelmente complexo para ser atraente, porque nem todo mundo pode se dar ao luxo de criar um mundo aberto que dure 100 horas”, completou Doucet. “Às vezes, a mecânica simples e as coisas simples podem ajudar muito.”

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