A GoPro anunciou o lançamento oficial de sua nova linha de produtos. O carro-chefe é a Hero 11 Black, que oferece um sensor maior de imagem, que permite tirar fotografias de 27 MP, exposição automática aprimorada, profundidade de cores de 10 bits, o que significa imagens mais naturais. A câmera vem com uma nova câmera, a HyperView, com maior campo de visão, e estabilização aprimorada graças ao sensor HyperSmooth 5.0.
A linha, no entanto, conta ainda com outros dois modelos. A Hero 11 Black Mini é menor, mais simples e mais leve, mas com desempenho parecido. Ela não tem displays para ver a imagem capturada em tempo real, e ela é acionada com um único botão na parte superior. O terceiro modelo é a Hero 11 Black Creator Edition, um kit multimídia com bateria externa para gravações de até quatro horas, microfone direcional, entrada para microfone externo, porta HDMI, LED e suporte para acessórios adicionais.
Para quem nunca usou uma câmera do tipo antes, os novos modelos podem facilitar a entrada nesse mundo. Um deles é seleção entre as opções “Pro”, com controle total, e “Fácil”, em que todas as configurações são automáticas. É possível gravar vídeos verticais com a mesma qualidade, e o conteúdo pode ser convertido para o formato horizontal usado no YouTube sem nenhuma perda. Há também uma nova funcionalidade que permite o upload direto na nuvem, além de um sistema que faz a edição automaticamente e gera um vídeo de “melhores momentos” do material bruto salvo. Para usar o armazenamento na nuvem e o vídeo de highlights, no entanto, é preciso ter uma assinatura ativa da GoPro.
“Com essas novas opções de conectividade, tiramos todo o trabalho do usuário. É um incentivo até para quem já usou antes, mas não fez nada com o conteúdo que gravou”, diz Pablo Lema, vice-presidente de produto da GoPro. Segundo ele, é preciso aproveitar as 24 horas iniciais após a gravação das imagens. Se o usuário não fizer nada com esse material nesse período, é mais provável que ele fique guardado para sempre. Com as novas funcionalidades, fica mais simples gravar algo e subir diretamente nas redes sociais.
É também uma maneira de popularizar a câmera para todo tipo de usuário. “Um dado interessante é que a maioria dos nossos usuários usa para viajar, filmar coisas em casa”, afirma Lema. Nas comunicações da marca, é normal ver pessoas esquiando, surfando, andando de skate ou bicicleta, realizando feitos incríveis, mas os esportistas são minoria ao olhar para os dados totais de uso das câmeras. “Tanto que passamos a incluir mais cenas de uso casual no nosso marketing”, revela.
Para quem ainda prefere ter maior controle sobre o conteúdo e a edição, é possível ajustar todos os detalhes tanto diretamente na câmera quanto no aplicativo GoPro Quik, disponível para Android e iOS.
“Temos uma responsabilidade enorme em sempre apresentar novidades. Nosso time trabalha dois, três anos em uma câmera antes do lançamento”, afirma Lema. Ele conta que o desenvolvimento é feito tanto a partir do feedback dos usuários, que indicam algumas funcionalidades que desejam ter no equipamento, quanto pelo time de inovação, que trabalha para incluir elementos diferentes, de efeitos para fotos noturnas à facilidade para gravar vídeos em time lapse. “Essas são as novidades mais legais, porque os usuários não sabiam que queriam, mas depois não vivem sem”, conclui.
A Hero 11 Black já está disponível no Brasil por R$ 4.590. A Hero 11 Mini deve desembarcar por aqui nas próximas semanas, mas o preço ainda não foi confirmado. Nos Estados Unidos, é vendida a US$ 399, US$ 100 a menos que a versão mais potente, com as duas telas.