Vilões da alimentação. Eles realmente existem?
Em livro inédito, nutrólogo e cardiologista Daniel Magnoni derruba mitos e modismos acerca dos alimentos e mostra com clareza o caminho da dieta nutritiva
Que o açúcar faz mal, não é novidade – mas ainda ocupamos o quarto lugar entre os países que mais consomem o alimento. Ao mesmo tempo, abolimos radicalmente o glúten, quando, na verdade, ele só faz mal de fato para os celíacos. Evitamos o consumo de leite generalizando intolerância à lactose ou, simplesmente, por achar que faz mal – e assim abusamos dos integrais, ricos em gordura.
Surge dieta, desaparece dieta, o carboidrato sempre sofre: para emagrecer, deve-se eliminá-lo completamente da mesa, dizem os regimes alimentares da moda – quando, na verdade, são essenciais para manter a energia, inclusive para a prática de exercício físico. A restrição total é prejudicial à saúde e leva a sintomas como hipoglicemia.
A ideia é sempre a mesma: todo mundo quer comer bem, mas na prática poucos conseguem seguir a regra. A alimentação dos brasileiros vai de mal a pior: de acordo com o Ministério da Saúde, apenas 20% consomem cinco ou mais porções de frutas e hortaliças por dia, enquanto 34,6% comem regularmente carnes com excesso de gordura, 57% bebem leite integral todos os dias e 30% tomam refrigerantes cinco vezes por semana.
Todas essas informações e mais outras dezenas norteiam as 320 páginas de “VIVA melhor, COMA sem culpa” (DOC Content, R$ 68, 00) de Daniel Magnoni, nutrólogo e cardiologista do Hospital do Coração, em São Paulo, que será lançado na próxima semana.
Entre os principais temas, o autor traz uma relação dos supostos “vilões” da vez e explica melhores formas de consumo e preparo. Teste seus conhecimentos com o questionário abaixo que VEJA.com elaborou com base no conteúdo da obra.