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Uma injeção por mês pode manter vírus da aids confinado

A expectativa é que, no futuro, os comprimidos diários utilizados por pessoas com HIV sejam substituídos por injeções

Por Da redação
Atualizado em 24 jul 2017, 16h21 - Publicado em 24 jul 2017, 12h40
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  • Uma injeção por mês com um tratamento antirretroviral é suficiente para manter confinado o vírus da aids,  segundo revela um estudo publicado nesta segunda-feira. A expectativa é que isso permitirá aos soropositivos deixar de tomar um comprimido diário.

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    O estudo, cujas conclusões foram publicadas pela revista britânica The Lancet, consistiu em injetar duas moléculas antirretrovirais a cada quatro ou oito semanas durante quase dois anos em 230 pacientes com HIV, mesmo que com uma carga viral indetectável.

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    Ao final desse período, 87% dos pacientes do grupo que recebeu medicamentos a cada quatro semanas continuavam com uma carga viral indetectável. Esse número chegou a 94% no grupo que recebeu a medicação a cada oito semanas.

    Essas proporções são comparáveis às registradas no grupo de 56 pacientes que continuou tomando um comprimido por dia (84%), segundo os resultados do estudo de fase II apresentado na Conferência Internacional de Pesquisa sobre a Aids, realizada em Paris.

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    A primeira molécula injetada, chamada de cabotegravir, foi desenvolvida pelo laboratório ViiV Healthcare, uma filial da GSK, Pfizer e Shionogi especializada em HIV, onde trabalha um dos autores do estudo, David Margolis.

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    A segunda molécula (rilpivirina) está sendo desenvolvida pelo laboratório Janssen, do grupo Johnson & Johnson.

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    Os dois laboratórios fizeram uma aliança para criar, com essas moléculas combinadas, o primeiro tratamento injetável de ação prolongada contra o HIV.

    Segundo o diretor científico da Johnson & Johnson, Paul Stoffels, o tratamento “poderá oferecer uma alternativa eficaz para pessoas que alcançaram uma carga viral indetectável, mas que têm dificuldade para seguir um tratamento oral diário para controlar o HIV”.

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    “Será preciso escolher entre o conforto de não ter que seguir um tratamento oral e os inconvenientes associados a um tratamento antirretroviral de ação prolongada por injeção”, ressaltou, por sua vez, Mark Boyd, da Universidade de Adelaide, na Austrália, ao comentar o estudo.

    A maioria dos pacientes do estudo sentiu dores no local da injeção, e alguns tiveram diarreia, ou dor de cabeça.

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    (Com AFP)

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