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Tratamento para Covid é apontado como promessa contra novas variantes

Dose única de medicamento testado no Brasil e no Canadá reduziu hospitalizações em unidades de alta complexidade em 51%

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 fev 2023, 19h31

Um candidato a tratamento para evitar o agravamento de quadros leves de Covid-19 demonstrou potencial para reduzir hospitalizações e tempo de internação, mas o sucesso no desfecho depende do status vacinal dos pacientes. Os achados, publicados nesta quinta-feira, 9, no periódico New England Journal of Medicine, foram alcançados com apenas uma dose do interferon lambda peguilado, que diminuiu em 51% a necessidade de transferência para um hospital de alta complexidade após a infecção pelo novo coronavírus.

Os ensaios foram realizados com 1.951 pacientes no Brasil e no Canadá, que foram divididos em dois grupos: 933 receberam o tratamento e 1.018, placebo. No geral, 83% dos voluntários estavam vacinados e o grupo foi acompanhado entre 24 de junho de 2020 e 7 de fevereiro de 2022.

“Entre pacientes ambulatoriais predominantemente vacinados com Covid-19, a incidência de hospitalização ou visita ao pronto-socorro (observação por mais de seis horas) foi significativamente menor entre aqueles que receberam uma dose única de interferon lambda peguilado do que entre aqueles que receberam placebo”, diz a publicação.

Os pesquisadores informaram que o efeitos se mantiveram mesmo diante das novas variantes, inclusive as de preocupação. Outro impacto positivo foi o potencial para diminuir a carga viral dos pacientes, reduzida no sétimo dia após o tratamento.

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“Esses resultados, observados independentemente da variante viral, oferecem a possibilidade de que um regime de dose única possa desempenhar um papel na resposta ao Covid-19”, informa o estudo.

Atualmente, o medicamento de referência para casos leves da doença é o Paxlovid, da farmacêutica Pfizer, indicado, por exemplo, nas novas diretrizes elaboradas pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Associação Panamericana de Infectologia (API) para o tratamento de pacientes com a doença da América Latina. O documento foi lançado na semana passada.

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