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SP vai pedir uso emergencial da CoronaVac à Anvisa

Anúncio mostra mudança de postura do governo, que na segunda-feira chegou a afirmar que pediria apenas o registro definitivo na agência

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 dez 2020, 16h49

O governo de São Paulo afirmou nesta quinta-feira, 18, que irá solicitar à Anvisa a autorização para uso emergencial da CoronaVac, vacina desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e pelo Instituto Butantan, além do registro oficial. “Nós declaramos que vamos fazer o pedido de registro na China e aqui no Brasil e vamos também dar entrada no pedido de [autorização] para uso emergencial aqui no Brasil”, afirmou Dimas Covas, o diretor do Instituto Butantan, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

A decisão busca acelerar a aprovação do imunizante no país e mostra uma mudança de postura, já que na segunda-feira, 14, o governador João Doria havia dito que seria submetido à agência apenas o registro definitivo. A Anvisa definiu um prazo de dez dias para avaliar pedidos para uso emergencial de vacinas.

“Se fizermos isso na semana que vem, no dia 23, como está programado, significa que na primeira semana de janeiro poderemos ter uma manifestação da Anvisa. Ou seja, a partir de janeiro é possível que tenhamos autorização para uso da vacina.”, disse Covas.

A decisão vem após o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmar que o governo irá comprar 9 milhões de doses da vacina do Butantan em janeiro, com a possibilidade de aumentar o total para 22 milhões de doses até fevereiro. No entanto, a compra ainda não foi oficializada. Segundo Covas, também houve uma mudança de postura do Ministério da Saúde em relação ao tipo de aprovação da Anvisa exigida para a compra. Antes, a pasta dizia que só compraria vacinas registradas pela agência. Agora, a definição mudou para vacinas autorizadas, o que abre caminho para a autorização de uso emergencial.

“Nós recebemos uma nova correspondência reforçando o pedido que foi feito lá em setembro e, na sequência, uma manifestação de que há o interesse do ministério na aquisição dessas vacinas desde que autorizadas pela Anvisa. E aqui tem uma pequena mudança. Antes era registro, e agora autorizada pela Anvisa. E isso significa que foi incorporado a possibilidade do uso emergencial dessa vacina. E isso é outra boa notícia, visto que a nossa Anvisa colocou prazo de dez dias para se manifestar em casos de pedidos de uso emergencial. Até então não havia essa definição”, disse Dimas Covas.

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