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SP supera 90% de cobertura vacinal em idosos a partir de 70 anos

Segundo o governador João Doria, 6.000 litros de matéria-prima para a produção de 10 milhões de doses da CoronaVac chegarão ao país no sábado

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 jun 2021, 19h28 - Publicado em 23 jun 2021, 13h41

O governo do estado de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 23, que a meta da cobertura vacinal de idosos a partir de 70 anos de idade foi superada. “Atingimos a meta de 90%, que é a meta do Programa Nacional de Imunização de cobertura vacinal completa, em toda a população com mais de 70 anos”, disse a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula, em entrevista coletiva.

Para as faixas etárias de pessoas a partir de 90 anos, 85 a 89 anos, e 75 a 79 anos, a cobertura vacinal com duas doses contra a Covid-19 é de 100%. Nas pessoas de 80 a 84 anos é de 94,49% e de 70 a 74 anos, 97,39%. Já nos idosos de 60 a 69 anos, a cobertura atual é menor que 50%. Segundo Regiane, isso acontece porque a maior parte da população dessa faixa etária recebeu a vacina de Oxford-AstraZeneca, que prevê 12 semanas de intervalo entre as doses. “A cobertura de 60 a 69 anos ainda vai crescer porque precisamos vacinar durante os períodos de junho a agosto com a vacina da Fiocruz.”, explicou a coordenadora.

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Matéria-prima para produção de vacinas

O governo do estado de São Paulo espera para o próximo sábado, 26, a chegada de 6.000 litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a produção de 10 milhões de doses da vacina do Instituto Butantan. A remessa já foi liberada pela biofarmacêutica Sinovac, a autorização já foi emitida pelo governo da China e o embarque já está preparado. “Estamos aguardando apenas autorização para que o voo fretado que está em Bruxelas, na Bélgica, possa seguir até Pequim para embarque de 6.000 litros de IFA e chegada no Aeroporto de Viracopos no próximo sábado”, disse o governador João Doria.

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Assim que chegam ao Brasil, os insumos são levados diretamente à sede do Butantan, na capital paulista. O prazo de entrega das vacinas prontas gira em torno de 15 a 20 dias.

A chegada anterior de matéria-prima ao Butantan havia acontecido no dia 25 de maio, com o desembarque de 3.000 litros de insumos no Aeroporto Internacional de Guarulhos. “É possível que possamos receber 12.000 litros em julho e 12.000 litros em agosto. Com isso, nós recuperaremos o cronograma de adiantamento de entregas e poderemos finalizar o contrato com o Ministério da Saúde ainda em agosto”, afirmou Dimas Covas, diretor do Butantan.

A partir de dezembro, o Butantan deverá passar a produzir a matéria-prima da vacina contra a Covid-19 em uma nova fábrica em São Paulo, com capacidade para fabricação de 100 milhões de doses do imunizante por ano.

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