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Se for preciso, vacina contra a Ômicron estará pronta em três meses

Farmacêuticas já iniciaram os testes para verificar a eficácia de imunizantes contra a nova cepa e garantem entrega rápida de opções caso seja necessário

Por Cilene Pereira
28 nov 2021, 13h04

Enquanto pesquisadores do mundo todo se empenham em levantar mais informações sobre a Ômicron, a mais nova variante de preocupação do coronavírus, as empresas farmacêuticas também já entraram na corrida por uma vacina. É importante lembrar, no entanto, que nada se sabe até o momento sobre o efeitos dos imunizantes disponíveis contra a cepa. Porém, como o coronavírus responsável pela Covid-19 já demonstrou enorme capacidade de mutação, as companhias trabalham para a eventual necessidade de criação de outra vacina ou de adaptação das demais. A boa notícia é que as tecnologias desenvolvidas para os imunizantes no mercado podem ser usadas no novo processo, agilizando sua disponibilização.

A americana Pfizer e sua parceira alemã BioNTech iniciaram os testes com sua vacina, feita com tecnologia RNA mensageiro, contra a Ômicron. De acordo com a companhia, se a variante escapar à vacina, as empresas estão prontas para desenvolver uma opção em cerca de cem dias e depois submetê-la à aprovação.

A Moderna, criadora de vacina com igual tecnologia (o imunizante não está disponível no Brasil), anunciou que estuda três estratégias caso sejam necessárias adaptações. A primeira é aumentar a concentração de 50 para 100 microgramas. A segunda é a testagem de dois reforços multivalentes, planejados para atuar sobre mutações como as encontradas na Ômicron. A última é o desenvolvimento de um reforço específico contra a nova cepa. Tudo em prazo muito curto, assegura a farmacêutica.

Na Inglaterra, a AstraZeneca e a Universidade Oxford, responsáveis pela vacina Oxford-AstraZeneca, afirmaram que a plataforma de desenvolvimento da vacina original serve de base para a criação de outro imunizante, e rapidamente.

O pesquisador Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacina de Oxford, acredita que, talvez, as vacinas atualmente em uso sejam suficientes para conter a Ômicron. “Do ponto de vista ainda especulativo, já que não temos todos as informações sobre a variante neste momento, temos algum otimismo de que as vacinas serão eficientes contra a Ômicron já que a maioria das alterações por ela apresentadas é parecida com as demais variantes”, afirmou o pesquisador.

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