Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

São Paulo lança programa de terapia celular para tratamento de câncer

A capacidade inicial de tratamento é de até 300 pacientes por ano; programa é cooperação entre o Instituto Butantan, a USP e o Hemocentro de Ribeirão Preto

Por Da Redação Atualizado em 13 jul 2022, 17h12 - Publicado em 14 jun 2022, 22h20

O governo do estado de São Paulo lançou nesta terça-feira, 14, um programa de tratamento avançado contra o câncer com a utilização de terapia celular. Dois novos centros de saúde, um na capital paulista e um em Ribeirão Preto, produzirão compostos para a terapia celular CAR-T, que utiliza células T para combater o câncer de sangue.

A capacidade inicial de tratamento é de até 300 pacientes por ano. O programa faz parte de um acordo de cooperação entre o Instituto Butantan, a Universidade de São Paulo (USP) e o Hemocentro de Ribeirão Preto.

De acordo com o governo do estado, esse tipo de terapia celular já se mostrou altamente eficaz no tratamento de alguns tipos de câncer de sangue, como linfoma e leucemia linfóide aguda. As novas unidades de São Paulo e de Ribeirão Preto serão equipadas com estruturas que permitirão a realização dos principais processos da nova tecnologia, como produção, desenvolvimento, armazenamento e aplicação da terapia celular.

As instalações incluem laboratórios de controle de qualidade, salas de criopreservação, salas de produção de vírus, salas limpas de produção de células CAR-T, salas de preparo de meios e soluções, e áreas destinadas ao armazenamento do produto final e dos insumos em tanques criogênicos.

Continua após a publicidade

“Curar uma pessoa que estava em situação quase terminal é uma emoção indescritível. Estes dois centros são fruto de anos de dedicação de uma grande equipe. Somos mais de 50 pesquisadores trabalhando há décadas em um único objetivo”, destacou o presidente do Instituto Butantan e coordenador do estudo, Dimas Covas.

A tecnologia celular CAR-T é um tipo de imunoterapia que utiliza linfócitos T, células do sistema imune responsáveis por combater agentes patogênicos e matar células infectadas. O tratamento consiste em retirar e isolar os linfócitos T do paciente, ativá-los, programá-los para conseguirem identificar e combater o câncer e, depois, inseri-los de volta no organismo do indivíduo. Todo o processo pode durar cerca de dois meses.

Com Agência Brasil

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.