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Saiba qual a nova descoberta contra a asma

Estudo mostra possibilidade de desenvolvimento de tratamentos mais eficazes para os 262 milhões de asmáticos do mundo

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 16h51 - Publicado em 6 jul 2022, 19h34

Uma nova pesquisa da Universidade Edith Cowan, na Austrália, mostra uma importante descoberta que pode levar a tratamentos mais eficazes para os 262 milhões de asmáticos do mundo. Liderado pelos pesquisadores Stacey Reinke e Craig Wheelock, do Instituto sueco Karolinska, o estudo descobriu que asmáticos graves têm um perfil bioquímico diferente de indivíduos saudáveis, que pode ser detectado pela urina.

Por meio de mostras de urina de mais de 600 participantes em 11 países como parte do estudo U-BIOPRED, uma iniciativa europeia para identificar e entender melhor os diferentes subtipos de asma grave, os pesquisadores descobriram que asmáticos graves tem muito menos carnitina, um tipo específico de metabólito que desempenha um papel importante na geração de energia celular e nas respostas imunes.

Essas novas descobertas ajudarão os cientistas a trabalhar em novas terapias mais eficazes para asmáticos. “A asma afeta 2,7 milhões de australianos. Em 2020, houve 417 mortes relacionadas à doença no país”, disse Reinke, do Centro de Metabolômica Integrativa e Biologia Computacional da ECU, ressaltando que é vital que o tratamento da asma seja melhorado. “A asma grave ocorre quando não está controlada, apesar de ser tratada com múltiplos medicamentos. Mas para identificar e desenvolver novas opções de tratamento, precisamos primeiro entender melhor os mecanismos subjacentes da doença”, acrescenta.

Uma maneira de fazer isso é examinar o perfil químico do corpo, ou ‘metaboloma’, que fornece um instantâneo do estado fisiológico atual de uma pessoa e fornece informações úteis sobre os processos da doença. “Neste caso, usamos o metaboloma urinário de asmáticos para identificar diferenças fundamentais no metabolismo energético que podem representar um alvo para novas intervenções no controle da asma”, explica a especialista.

Mas urina pode realmente nos dizer o que está acontecendo nos pulmões? Reinke diz que pode ser difícil e invasivo investigar os pulmões diretamente – mas felizmente eles contêm muitos vasos sanguíneos. “Portanto, qualquer alteração bioquímica nos pulmões pode entrar na corrente sanguínea e depois ser excretada pela urina. Estes, porém, são resultados preliminares. Vamos continuar a investigar o metabolismo da carnitina para avaliar seu potencial como um novo alvo de tratamento da asma”, finalizou.

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