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Remédio barato para diabetes pode reduzir pela metade o risco de demência

Cientistas avaliam se esse efeito é causado pelo medicamento em si ou pela melhora dos sintomas da diabetes

Por Diego Alejandro
Atualizado em 22 fev 2023, 19h13 - Publicado em 22 fev 2023, 19h09
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  • A diabetes é um fator de risco conhecido para a demência. Pessoas portadoras do tipo 2, inclusive, podem apresentar o dobro do risco para o desenvolvimento da doença degenerativa comparadas aos indivíduos saudáveis, de acordo com um estudo realizado pelo Karolinska Institutet, na Suécia, em 2021. 

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    Agora, pesquisadores sul-coreanos dizem que a pioglitazona, droga vendida sob o nome comercial Actos para tratar diabetes tipo 2, pode também ajudar a reduzir o risco de demência. Cada cápsula custa menos de 2 reais.

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    No entanto, eles não sabem dizer se é o próprio medicamento que diminui o risco ou o é o fato de melhorar os sintomas da diabetes que estão por trás dessa associação. Talvez ambos.

    Na pesquisa, publicada na revista Neurology, a saúde de 91.218 indivíduos foi acompanhada por uma década. Ao comparar diversos indicadores de saúde dos participantes que tomavam o medicamento ao de pessoas que não  recebiam o remédio, os pesquisadores observaram que o risco de desenvolver demência caiu 22% e 37% por, respectivamente, dois e quatro anos. Entre aqueles com histórico de doença cardíaca isquêmica ou acidente vascular cerebral, o risco foi reduzido em 54% e 43%, respectivamente.

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    As pessoas que tomaram pioglitazona também foram menos propensas a sofrer um derrame durante o período do estudo, de acordo com os pesquisadores. “A administração do remédio poderia ser uma oportunidade para intervirmos antes que a doença avance”, diz Eosu Kim, da Universidade Yonsei, na Coreia do Sul, e principal autor do trabalho.

    Vale lembrar, contudo, que, atualmente, apenas pessoas com diabetes podem adquirir o remédio e que a pioglitazona pode causar efeitos adversos como inchaço, perda óssea, ganho de peso e insuficiência cardíaca. A equipe de pesquisa ressalta a necessidade de novos estudos para avaliar a segurança a longo prazo do medicamento, assim como a dose ideal a ser administrada para esses casos. 

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