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Quem tem a saúde do coração mais beneficiada por atividades físicas?

Estudo apontou que pessoas com depressão ou ansiedade tiveram quase o dobro de benefício cardiovascular com exercícios

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 mar 2022, 19h34

A relação entre atividades físicas e a saúde cardiovascular é conhecida, mas um estudo mostrou que, em pacientes com depressão e ansiedade, o benefício é de quase o dobro em relação a pessoas que não têm essas condições. A pesquisa, revisada por pares, foi apresentada na 71ª Sessão Científica Anual do American College of Cardiology.

De acordo com os pesquisadores, o exercício tem impacto na saúde cardiovascular porque ativa partes do cérebro que atuam contra o estresse. Eles constataram que a probabilidade de ter um evento adverso importante – como ataque cardíaco e dor no peito por bloqueio arterial – é 17% menor em pessoas que praticam alguma atividade física. Para quem sofre com os quadros psiquiátricos, o índice caiu em 22%. Em quem não tinha as condições, a queda foi de 10%.

“Isso não sugere que o exercício seja eficaz apenas em pessoas com depressão ou ansiedade, mas descobrimos que esses pacientes parecem obter um maior benefício cardiovascular da atividade física”, disse, em comunicado, Hadil Zureigat, pesquisador clínico de pós-doutorado no Massachusetts General Hospital e principal autor do estudo.

Para chegar aos resultados, o grupo verificou registros de saúde de mais de 50.000 pacientes no banco de dados do Massachusetts General Brigham Biobank e constataram que pouco mais de 4.000 dos pacientes tiveram um grande evento cardiovascular adverso. Então, avaliaram a taxa de eventos coronarianos entre os pacientes que praticavam, ao menos, 150 minutos de exercícios moderados por semana. Foi assim que chegaram ao indicador de redução de 17% na probabilidade de problemas cardiovasculares.

Depois, foi realizada a comparação entre os grupos com e sem diagnóstico de depressão e ansiedade. “Nossa pesquisa enfatiza a importância dos mecanismos neurais relacionados ao estresse pelos quais a atividade física atua para reduzir o risco cardiovascular.”

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O achado não quer dizer que apenas quem segue a quantidade indicada de exercícios terá o coração protegido. Qualquer atividade física regular, mesmo com duração menor, pode render impactos positivos.

Pode ser difícil fazer a transição, mas uma vez alcançada, a atividade física permite que aqueles com essas condições psiquiátricas comuns relacionadas ao estresse crônico atinjam dois coelhos com uma cajadada”, afirma Zureigat.

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