O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou de um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV na noite deste domingo, 17.
Com cerca de três minutos, o comunicado teve como objetivo anunciar o fim da Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (Espin).
De acordo com o ministro, a decisão será oficialmente editada nos próximos dias e divulgada em ato normativo.
O fim da emergência deverá impactar ao menos 170 regras no Ministério da Saúde, incluindo a autorização de uso emergencial de remédios e vacinas.
Somente no Ministério da Saúde, 170 regras podem ser impactadas com o fim da emergência sanitária.
É o caso do imunizante CoronaVac, que tem autorização emergencial. No caso das vacinas da Pfizer, Janssen e AstraZeneca, os imunizantes já têm o registro definitivo. E, portanto, não vão sofrer impacto.
Queiroga disse ainda que mais de 73% da população brasileira já completou o esquema vacinal. E que 71 milhões de doses de reforço foram aplicadas.
“Graças à melhora do cenário epidemiológico, à ampla cobertura vacinal da população e à capacidade de assistência do SUS, temos hoje condições de anunciar o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional, a ESPIN. Nos próximos dias, será editado um ato normativo disciplinando essa decisão”, afirmou o ministro.
Ainda de acordo com o ministro da Saúde, o fim da emergência sanitária não significa que o Brasil está livre do coronavírus.
“Continuaremos a conviver com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros”, complementou.
Até o momento, a pandemia de Covid-19 causou oficialmente a morte de de 660.000 brasileiros.