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Qual é o refrigerante com maior teor de açúcar? Veja o ranking

Grupo de bebidas foi enquadrado no "imposto do pecado", que irá taxar produtos capazes de fazer mal à saúde e ao meio ambiente

Por Ingrid Luisa
Atualizado em 19 dez 2024, 18h31 - Publicado em 19 dez 2024, 15h36

A votação da reforma tributária está dando o que falar. Muito em função do chamado “imposto do pecado”, que prevê a taxação de itens e serviços que vão de cigarro e bebidas alcoólicas a jogos de apostas virtuais. Na quinta-feira, 12, o Senado Federal aprovou o texto da reforma, mas retirou da lista do tal imposto seletivo – destinado a produtos que podem ser prejudiciais à saúde e ao meio ambiente – as bebidas açucaradas, com destaque para os refrigerantes.

A exclusão foi alvo de críticas de organizações da sociedade civil. O Conselho Federal de Nutrição, a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica e a ONG ACT Promoção da Saúde, por exemplo, se manifestaram contra a retirada, alegando que seria um grande retrocesso para a população.

O principal argumento das entidades é que já existem estudos suficientes ligando o alto consumo de refris e outras bebidas açucaradas (como néctares e sucos industriais) a maior risco de desenvolver doenças como obesidade e diabetes tipo 2 – e desde a infância.

A reação foi ouvida. Na última terça, 17, o relator do projeto de regulamentação da reforma na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes (PT-MG), voltou a incluir refrigerantes e afins no chamado “imposto do pecado”.

Um dos principais problemas envolvendo os refrigerantes é a quantidade de açúcar que as latinhas e garrafas fornecem. No mais, dificilmente eles oferecem nutrientes essenciais à saúde, sendo considerados fontes de “calorias vazias”. Não se trata de bani-los, mas o exagero pode ser pernicioso, ainda mais somado a outros hábitos não saudáveis.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o limite de açúcar diário não deve ultrapassar 10% das calorias. Ou seja, levando em conta uma dieta padrão de 2 000 calorias, a quantidade máxima de açúcar seria de 50 gramas por dia (10 colheres de chá aproximadamente). O ideal, no entanto, seria que apenas 5% das calorias viessem de açúcar, o que corresponde a 25 g diários.

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Tal valor é facilmente ultrapassado ao tomar uma única lata de algumas marcas de refrigerante no mercado brasileiro. Investigamos o teor de açúcar de 17 refris tradicionais à venda no país e montamos um ranking de doçura tendo como base uma lata padrão de 350 ml.

1º: Guaraná Jesus: 42 g

2º: Coca-Cola /Schweppes /Fanta Maracujá: 37 g

3º: Sprite Original: 36 g

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4º: Fanta Laranja /Sprite Sabor Limão /Fanta Guaraná: 35 g

5º: Dolly Guaraná: 34 g

6º: Guaraná Antártica: 26 g

7º: Itubaína: 25 g

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8º: Pepsi Cola: 24,15 g*

9º: Guaraná Kuat: 23 g

10º: Sukita Uva e Maçã: 21 g

11º: Sukita Laranja: 17 g /Soda Limonada: 17 g

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12º: Fanta Uva: 19,95 g*

* Antes, 350ml de Pepsi tinham 39g de açúcar, e de Fanta Uva 32g. Para reduzir o açúcar sem alterar tanto o sabor, recentemente, foram acrescentados edulcorantes artificiais (como acessulfame de potássio, ciclamato, aspartame ou sucralose) na fórmula padrão de alguns refrigerantes.

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