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Pesquisa mostra que crianças usam menos proteção solar quando envelhecem

Após acompanhar crianças durante três anos, estudo concluiu que somente um em cada quatro jovens com 13 anos de idade manteve o uso de protetor

Por Da Redação
24 jan 2012, 08h48

O uso regular de protetor solar diminui conforme as crianças ficam mais velhas. É o que mostra um estudo publicado nesta segunda-feira na edição de fevereiro do periódico científico Pediatrics.

A pesquisa foi realizada em dois períodos: 2004 e 2007. Na primeira parte, o estudo acompanhou 360 crianças com cerca de 10 anos de idade que moravam em Massachusetts, nos Estados Unidos. Os dados preliminares mostraram que 53% dessas crianças tiveram queimaduras solares e que metade delas afirmou usar o protetor solar “regularmente ou sempre”.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Prospective Study of Sunburn and Sun Behavior Patterns During Adolescence

Onde foi divulgada: revista Pediatrics

Quem fez: Stephen W. Dusza e equipe

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Instituição: Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York

Dados de amostragem: 360 crianças com cerca de 10 anos de idade

Resultado: Após três anos, os pesquisadores viram que somente um em cada quatro jovens com 13 anos de idade mateve o hábito de se proteger contra os malefícios do sol.

Na segunda avaliação, em 2007, a proporção de adolescentes, agora com 13 anos de idade, que tiveram alguma queimadura de sol permanecia a mesma. Os dados mostraram, porém, que o número de jovens que utilizavam a proteção solar com frequência caiu de 50 para 25%.

Para Selma Helene, dermatologista pediátrica da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a diminuição do uso de protetor pode estar associada a uma resistência maior da criança em passar o protetor. “Quando elas são pequenas, os pais ficam mais em cima para passar o protetor solar. À medida que elas crescem, fica mais difícil fazer com que elas usem o produto da forma adequada”, explica a dermatologista.

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O ideal, segundo os dermatologistas, é passar o protetor solar 20 minutos antes da exposição ao sol e reaplicá-lo a cada duas horas. O cuidado deve ser redobrado em caso de esportes ao ar livre e se a criança frequenta locais como praia e piscina. O uso de camiseta e boné, por exemplo, também funciona como barreiras para proteger a pele.

Antonio Carlos Madeira de Arruda, do departamento de dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, diz que as crianças mais velhas se expõem mais ao sol. “Quanto maior a criança, ela fica mais tempo fora de casa e se expõe muito mais aos raios solares”, afirma. De acordo com ele, que é diretor do Hospital Infantil Menino Jesus, em São Paulo, a procura de crianças pelo pronto-socorro com queimaduras solares durante o verão mais que dobra, em comparação com outras épocas do ano.

Consequências – A exposição precoce aos raios solares é associada com o desenvolvimento de câncer de pele na idade adulta. Por isso, segundo Arruda, o hábito de passar protetor deve ser o mesmo de escovar os dentes.

“Recomendamos a utilização do protetor solar a partir dos seis meses de idade. O prática deve ser ensinada desde o início da infância, para se tornar um hábito de rotina, como lavar o rosto ou escovar os dentes”, diz.

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