Os tipos de jejum intermitente – e o que está liberado nas horas sem comer
Existem vários modelos adotados - dos mais flexíveis aos mais rígidos. Mas garantir a hidratação nos momentos sem comer continua essencial

Vira e mexe o jejum intermitente, um esquema de restrição calórica em que o sujeito fica janelas de horas sem comer, ganha as páginas dos periódicos científicos e as redes sociais.
A última notícia a repercutir foi um estudo que comparou o jejum com a dieta tradicional e demonstrou vantagens em termos de perda de peso.
Mas a tática exige bom senso, orientação e acompanhamento médico. Há indicações e contraindicações. Por exemplo: indivíduos com diabetes, sujeitos aos altos e baixos do açúcar no sangue, podem ter episódios sérios de hipoglicemia quando tomam certos medicamentos e ficam tempo demais sem consumir nada.
Além disso, existem alguns modelos de jejum intermitente que podem ser adotados e eles comportam variações. Conheça os principais e o que pode ser ingerido nos períodos de privação.
Tipos de jejum intermitente
Dias alternados: intercala dias de abstenção total de comida, nos quais apenas é permitida a ingestão de água e bebidas sem calorias, com os de refeições ao longo das 24 horas.
16:8: prescreve 16 horas em jejum (incluindo fase de sono) e 8 horas com alimentação liberada.
5:2: bastante popular; nesse caso, são cinco dias de alimentação normal com dois dias jejuando na semana.
4:3: parecido com o modelo anterior, mas com quatro dias liberados e três de jejum ou restrição intensa.
Jejum seco: protocolo mais extremo, inspirado no jejum do Hamadã, em que bebidas também não são permitidas.
Modelos com com privações de 24 a 72 horas também podem ser adotados, mas comportam maiores riscos e devem ser evitados sem acompanhamento.
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O que está liberado
Jejum não é greve de fome. A ideia é se privar apenas de comida. Água e bebidas sem calorias, como chás e café sem açúcar estão liberados. Aliás, desrespeitar a hidratação pode maltratar o organismo e levar a sintomas como indisposição e dor de cabeça.
A exceção fica por conta dos protocolos de jejum seco, que mandam evitar até bebidas. Não à toa, é considerado arriscado (melhor nem tentar!)