Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Os sintomas mais comuns da Covid-19 mesmo depois da doença

Fadiga e dor de cabeça são os mais comuns. Dores musculares, tosse, alterações no olfato e paladar, febre, calafrios e congestão nasal são os persistentes

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 ago 2022, 23h08

Um estudo do Medical College of Georgia, publicado na revista ScienceDirect, enumerou os sintomas mais comuns relatados por indivíduos com uma média de mais de quatro meses após a Covid-19: fadiga e dor de cabeça, seguido de dores musculares, tosse, alterações no olfato e paladar, febre, calafrios e congestão nasal, na linha dos persistentes.

“Nossos resultados apoiam a crescente evidência de que existem sintomas neuropsiquiátricos crônicos após infecções por Covid-19”, escreveram os pesquisadores.

A pesquisa relata resultados preliminares dos primeiros 200 pacientes inscritos no Estudo de Coorte Prospectiva Neurológica e Molecular Covid-19, ou CONGA, que foram recrutados 125 dias após o teste positivo para o SARS-CoV-2. “Há muitos sintomas que no início da pandemia não sabíamos o que fazer com eles, mas agora está claro que há uma longa síndrome de Covid e que muitas pessoas são afetadas”, diz Elizabeth Rutkowski, neurologista e autora do estudo.

O CONGA foi estabelecido no MCG no início da pandemia em 2020 para examinar a gravidade e a longevidade dos problemas neurológicos e começou a inscrever participantes em março de 2020 com o objetivo final de recrutar 500 ao longo de cinco anos. 80% dos primeiros 200 participantes relataram sintomas neurológicos. A fadiga, o sintoma mais comum vem em seguida relatado por 68,5%, e dor de cabeça logo atrás em 66,5%. Pouco mais da metade relatou alterações no olfato (54,5%) e paladar (54%) e quase metade dos participantes (47%) preenchia os critérios para comprometimento cognitivo leve, com 30% demonstrando vocabulário prejudicado e 32% com memória de trabalho prejudicada.

Continua após a publicidade

Os primeiros inscritos eram majoritariamente do sexo feminino, 35,5% do sexo masculino. Eles tinham uma média de 44,6 anos, quase 40% eram negros e 7% haviam sido hospitalizados pela doença. “Uma das melhores coisas que todos podem fazer no futuro é permanecer diligente em evitar a infecção, incluindo vacinar ou reforçar para ajudar a proteger seu cérebro e corpo de sintomas persistentes da Covid”, diz Rutkowski. “Há evidências de que quanto mais vezes a pessoa for infectada, maior o risco de problemas contínuos”.

Abaixo, os números da vacina no Brasil:

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.