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Os 5 tipos de câncer em que o rastreamento salva mais vidas

Estudo americano destaca que prevenção e exames são responsáveis por 80% das vidas poupadas em casos de câncer desde 1975

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 dez 2024, 22h47 - Publicado em 5 dez 2024, 19h12

Um levantamento do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH), publicado no JAMA Oncology, revelou que ações de prevenção e rastreamento foram responsáveis por evitar 80% das mortes por câncer de mama, colo do útero, colorretal, pulmão e próstata entre 1975 e 2020.

No total, 5,94 milhões de vidas foram poupadas devido à combinação dessas intervenções com avanços nos tratamentos.

Entre os resultados mais significativos, a cessação do tabagismo destacou-se como a maior contribuição individual, evitando 3,45 milhões de mortes por câncer de pulmão. A mudança de comportamento relacionada ao uso de tabaco reflete os benefícios de políticas públicas eficazes, como campanhas de conscientização e restrições ao consumo.

No caso do câncer de colo do útero, os exames preventivos como o Papanicolau e o teste de HPV foram responsáveis por todas as 160 mil mortes evitadas no período. A detecção precoce de lesões e sua remoção antes de se tornarem malignas foi fundamental nesse cenário.

Já no câncer colorretal, o rastreamento e a retirada de pólipos precoces em colonoscopias resultaram em 79% das mortes prevenidas, com os avanços nos tratamentos contribuindo para os 21% restantes.

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Por outro lado, o câncer de mama apresentou um perfil diferente: três quartos das vidas poupadas foram atribuídos aos avanços nos tratamentos, enquanto o rastreamento por mamografia contribuiu com o restante.

A importância da combinação de estratégias

Os autores do estudo ressaltaram que nenhum fator isolado pode ser considerado suficiente. A combinação de esforços em prevenção, rastreamento e tratamento é o verdadeiro motor na redução de mortalidade.

Para maximizar os benefícios, o foco deve incluir tanto tecnologias de ponta quanto a ampliação do acesso às intervenções já conhecidas.

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Oportunidades para o futuro

O estudo identificou novos caminhos para expandir os avanços observados. A vacinação contra o HPV, por exemplo, ainda está longe de alcançar todo o seu potencial de proteção contra o câncer de colo do útero e outros tipos relacionados ao vírus.

Da mesma forma, o rastreamento de câncer de pulmão com tomografia de baixa dose permanece subutilizado, mas tem potencial para salvar milhares de vidas anualmente.

A pesquisa também sugere a adoção de métodos mais acessíveis, como testes de HPV para autocoleta, que podem ser uma solução prática para mulheres em áreas de difícil acesso. Além disso, esforços para tornar os exames e tratamentos mais equitativos podem reduzir as disparidades entre grupos sociais e étnicos, potencializando ainda mais os resultados gerais.

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