OMS monitora variante deltacron, fusão de delta e ômicron
Diretora técnica da entidade informou que nova cepa foi identificada em três países da Europa

A fusão das variantes delta e ômicron, resultando na cepa batizada como deltacron, que já foi tratada como um erro de laboratório, voltou ao holofotes nesta quinta-feira, 10, com o anúncio da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que está monitorando o surgimento da nova variante do SARS-CoV-2.
“Estamos cientes disso, é uma combinação das variantes Delta e Ômicron. Foi detectada na França, na Holanda e na Dinamarca. Isso era algo esperado dado que há uma intensa circulação dessas variantes”, disse a diretora técnica da OMS Maria Van Kerkhove durante coletiva de imprensa.
Na última terça-feira, 8, pesquisadores do Instituto Pasteur, na França, compartilharam o sequenciamento genético da cepa na plataforma Gisaid, banco de dados internacional que concentra informações sobre as variantes do novo coronavírus.
A diretora disse que a recombinação das variantes pode ter ocorrido porque a introdução da ômicron na Europa ocorreu em um momento de alta disseminação da delta no continente.
No entanto, informou que, até o momento, não há informações de que a nova variante seria capaz de causar infecções mais graves e disse que estudos para compreender a cepa estão sendo realizados. /Com Agência Brasil