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OMS faz apelo para que suprimentos cheguem às vítimas em Israel e Gaza

Entidade informou ainda que está seriamente preocupada com a situação dos reféns, como civis idosos, capturados por terroristas do Hamas

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 out 2023, 18h11 - Publicado em 11 out 2023, 16h43

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou na noite desta terça-feira, 10, um apelo para que a entrega de suprimentos de saúde seja facilitada e os itens cheguem às vítimas da guerra em curso após o ataque surpresa do grupo terrorista Hamas a Israel, conflito iniciado no último sábado, 7, e que já deixou mais de mil mortos.

A entidade informou que ofereceu suporte às autoridades de saúde de Israel e do território palestino diante do grande número de pessoas feridas em atos de violência e bombardeios nos últimos dias e clamou pelo “fim das hostilidades que estão a causar um sofrimento incalculável”.

Sobre os israelenses sequestrados durante o ataque, a OMS disse que está “seriamente preocupada” com a saúde e o bem-estar deles, porque há civis idosos entre os capturados. “As necessidades médicas e de saúde dos reféns devem ser atendidas imediatamente e apelamos à sua libertação segura”, afirmou.

Segundo a OMS, o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, teve uma reunião na última segunda-feira, 9, com Abdel Fattah El-Sisi, presidente do Egito, para que a entrega de suprimentos de saúde e demais itens humanitários fossem entregues à população da Faixa de Gaza por meio da passagem de Rafah, que liga o país ao território, mas que é um dos alvos do conflito. A solicitação foi concedida durante o encontro. “Esses corredores humanitários devem ser protegidos”, disse, em comunicado, a entidade.

Em Gaza, a preocupação é com o funcionamento dos hospitais, cujas operações já dependem de geradores de reserva e o combustível está acabando. “Esgotaram os suprimentos pré-posicionados pela OMS antes da escalada. A resposta de saúde que salva vidas depende agora do fornecimento de novos suprimentos e combustível aos serviços de saúde o mais rapidamente possível.”

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O território está sem energia elétrica. A ministra da Saúde da Autoridade Palestina, Mai al-Kaila, disse que o estoque de combustível para operar os geradores nos hospitais terminará nesta quinta-feira, 12.

A OMS afirmou que os produtos médicos em escassez devem ser adquiridos de forma emergencial por meio de seu Centro Global de Logística Médica em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

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