Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Sim, os molhos de tomate podem conter pelo de rato

Parece assustador, mas de acordo com a Anvisa, há tolerância para um fragmento de pelo de roedor a cada 100 gramas de produtos de tomate

Por Natalia Cuminale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 21h48 - Publicado em 1 ago 2016, 17h17

Na semana passada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização e a distribuição de quatro lotes de extrato de tomate, além de um lote de molho de tomate. De acordo com a agência, a punição ocorreu após a detecção de uma matéria estranha indicativa de risco à saúde humana — pelo de roedor. O tema repercutiu nas redes sociais principalmente pela justificativa dada pela Anvisa de que os fragmentos do animal ultrapassavam o limite “tolerado pela legislação”. Ou seja, há uma margem para o consumo de penugem de ratos em alimentos? Sim. Parece assustador, mas o limite é de um pelo de roedor para cada 100 gramas de produtos de tomate.

A Anvisa explicou que a contaminação ocorre durante o processo de fabricação e é um problema mundial. Após a colheita, o tomate é levado para um galpão e, geralmente, o armazenamento não ocorre em um local limpo e controlado. É nesse momento que o roedor tem acesso ao alimento e o contamina.  As fábricas são inspecionadas periodicamente pela vigilância sanitária local ou estadual. Os fiscais colhem até três amostras aleatórias e as encaminham para um laboratório, responsável por fazer a análise. Caso seja verificado algum tipo de irregularidade, o produto é recolhido. A fabricante corre o risco de ser multada, em valores que vão de 2 mil reais até 1,5 milhão de reais, ou pode ser interditada.

A tolerância é baseada em uma resolução publicada em 2014. Ela estabelece “as disposições gerais para avaliar a presença de matérias estranhas macroscópicas e microscópicas, indicativas de riscos à saúde humana��e/ou as indicativas de falhas na aplicação das boas práticas na cadeia produtiva de alimentos e bebidas, e fixar seus limites de tolerância”. Os limites foram baseados em critérios de risco à saúde e dados nacionais disponíveis de ocorrência comum de contaminação por matérias estranhas, mesmo com a adoção de boas práticas.

O pelo de roedor não é a única ‘matéria estranha’ encontrada comumente em alimentos. Há também tolerância para fungos, areia e até insetos. No caso da uva-passa, por exemplo, são permitidos até 25 fragmentos de inseto para cada 225 gramas do alimento.

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.