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Nova abordagem reduz em até 37% dores em pacientes com enxaqueca crônica

Estimulação cerebral não invasiva surtiu efeitos positivos em pessoas que sofriam do problema há mais de trinta anos

Por Da Redação
23 abr 2012, 11h36

Uma pesquisa que utilizou estimulação elétrica do cérebro para tratar pacientes com enxaqueca crônica mostrou que os sintomas do problema foram significativamente atenuados após quatro semanas de tratamento. O método foi direcionado ao córtex motor, uma região do cérebro relacionada às atividades motoras voluntárias. O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, coordenados pelo brasileiro Alexandre DaSilva, e publicado na edição desta semana do periódico Headache: The Journal of Head and Face Pain.

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CÓRTEX MOTOR

É a área do cérebro mais importante no controle dos movimentos voluntários. Fica localizada logo atrás do lobo frontal e à frente do lobo parietal.

cérebro divisão
cérebro divisão (VEJA)

ETCC

A estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) consiste no uso de uma baixa corrente elétrica, por meio de eletrodos, para estimular determinadas regiões do cérebro. É usada no tratamento de distúrbios como a depressão e ansiedade.

Trabalhos anteriores já haviam demonstrado que a estimulação do córtex motor pode reduzir a dor provocada pela enxaqueca crônica. Porém, esse novo estudo é o primeiro a mostrar que a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC), um método não invasivo que estimula o cérebro e é usado para que os especialistas analisem aspectos cognitivos da mente humana, pode ajudar casos de pacientes que passam pelo problema há muitos anos e são resistentes aos tratamentos convencionais.

A pesquisa – A equipe selecionou 13 pacientes com enxaqueca crônica, ou seja, que apresentavam ao menos 15 crises ao mês, e que sofriam do problema havia pelo menos trinta anos. Eles passaram por sessões de vinte minutos de ETCC. Após dez sessões, que foram feitas ao longo de quatro semanas, os pacientes apresentaram uma diminuição de 37% na intensidade das dores. Segundo o coordenador do estudo, Alexandre DaSilva, os efeitos do tratamento foram acumulativos, sugerindo que sessões repetidas são necessárias para reverter as alterações no cérebro causadas pela enxaqueca crônica.

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“A publicação foi um estudo preliminar, por isso o número ainda pequeno de participantes. Porém os resultados foram estatisticamente significantes”, disse DaSilva, em entrevista do site de VEJA.

Comprovada a eficácia no tratamento de pacientes com enxaqueca crônica, os pesquisadores buscaram entender de que maneira ela age em diferentes áreas do cérebro. Para isso, acompanharam, com a ajuda de eletrodos, o fluxo de corrente elétrica cerebral durante a aplicação do método. A equipe observou que a estimulação não só atingiu as áreas mais superficiais do córtex, o que já era esperado, mas também afetou regiões mais profundas do cérebro relacionadas à dor.

“Descobrimos que a dor associada às regiões mais profundas do cérebro pode também ser alvo dessa nova abordagem”, afirmou DaSilva. De acordo com o pesquisador, embora os resultados do estudo sejam animadores, há um longo caminho até a aplicação clínica desse tratamento. “Com mais pesquisas, a ETCC pode se tornar, no futuro, uma terapia adicional para a enxaqueca crônica e outros problemas de dor crônica”, disse.

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Vídeo Mario Peres

Neurologista com pós-doutorado na Thomas Jefferson University, Filadélfia, Estados Unidos. Faz parte do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e é professor do curso de pós-graduação de neurologia e neurociências da Escola Paulista de Medicina. Autor do livro Dor de Cabeça – O que ela quer com você?. Vídeo Mario Peres

Neurologista com pós-doutorado na Thomas Jefferson University, Filadélfia, Estados Unidos. Faz parte do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e é professor do curso de pós-graduação de neurologia e neurociências da Escola Paulista de Medicina. Autor do livro Dor de Cabeça – O que ela quer com você?. Vídeo Mario Peres

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Qual a diferença entre a dor de cabeça e a enxaqueca?

Com qual frequência a dor de cabeça pode ser considerada crônica?

O que é a cefaleia em salvas?

Qual a incidência de cefaleia na população brasileira?

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Neurologista com pós-doutorado na Thomas Jefferson University, Filadélfia, Estados Unidos. Faz parte do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e é professor do curso de pós-graduação de neurologia e neurociências da Escola Paulista de Medicina. Autor do livro Dor de Cabeça – O que ela quer com você?. Vídeo Mario Peres

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Existe relação entre a dor de cabeça e a alimentação?

Quais os fatores de risco para a enxaqueca?

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Neurologista com pós-doutorado na Thomas Jefferson University, Filadélfia, Estados Unidos. Faz parte do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e é professor do curso de pós-graduação de neurologia e neurociências da Escola Paulista de Medicina. Autor do livro Dor de Cabeça – O que ela quer com você?. Vídeo Mario Peres

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A enxaqueca tem cura?

Existe tratamento preventivo e não medicamentoso para a dor de cabeça?

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*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

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