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No Brasil, 80% das crianças têm algum sintoma de stress infantil

Por Da Redação
20 nov 2009, 16h17

Tontura, vômito, dor de barriga, cefaleia e uma série de outros sintomas físicos comuns na infância podem ocultar problemas de relacionamento, insegurança, depressão e stress.

Pesquisa realizada pela Isma-BR, a representação brasileira da International Stress Management Association, associação presente em 12 países que trabalha a prevenção e o tratamento do stress, revelou que oito em cada dez crianças têm manifestações psicossomáticas e apresentam problemas de saúde para os quais não há causa clínica determinável.

“Nosso organismo não diferencia se a criança está tendo dor de barriga porque está ansiosa ou porque comeu maionese estragada. A fonte é bem diferente, mas a sensação de dor e desconforto é semelhante”, diz Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR, doutora em Psicologia, que só trabalha com sintomas relacionados a stress.

Ana Maria supervisionou o levantamento, realizado com 220 crianças, de 7 a 12 anos, em Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Entre os sintomas físicos resultantes do excesso de tensão, foram citados dores musculares (dor de cabeça e de barriga), distúrbios do sono (pesadelo, sono agitado e insônia), diarreia, constipação, os enjoos e as náuseas.

Comportamento – As consequências emocionais se traduzem em nervosismo, medos, irritação e a impaciência. As mudanças comportamentais incluem a agressividade, a passividade, a dificuldade de relacionamento, as alterações no apetite – incluindo o aumento no consumo de doces – e o choro sem motivo.

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Os resultados apontam a rotina atribulada como uma das principais causadoras da tensão entre os pequenos. “As pressões colaboram para que as crianças, cuja única responsabilidade deveria ser a de estudar e brincar, tenham uma série de obrigações que as levam a exercer uma rotina digna de pequenos executivos”, afirma Ana Maria Rossi.

“Apareceu muito na pesquisa que a criança às vezes mente, diz que tem dor de barriga ou dor de cabeça, apenas para não fazer alguma atividade. O fato é que não importa se ela está inventando ou não. O importante é descobrir porque a criança está fazendo isso”, aconselha. Se os pais desconfiam que as queixas podem não ser reais, devem conversar com as crianças. “Ela só vai fazer isso se não estiver bem. É preciso descobrir o que está havendo.”

(Com Agência Estado)

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