Até esta quinta-feira, 17, a cada 100 vacinas aplicadas no Brasil, 52 são CoronaVac, aponta o levantamento disponibilizado pelo Ministério da Saúde em seu “vacinômetro”. Trata-se da vacina mais aplicada no país — desde o início da vacinação, diga-se, em 17 de janeiro na capital paulista. Dentro do mesmo montante de uma centena de aplicações, é apontado que outras 44 vacinas são da AstraZeneca/Oxford, produzidas pela Fiocruz. As restantes, 5 a cada centena, são da Pfizer.
A média de aplicações neste painel, porém, não traduz com exatidão a realidade da disponibilização de antígenos no Brasil. De acordo com a Fiocruz, 53,8 milhões de doses da vacina de Oxford foram disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações, trata-se de um número 7,5% maior do que as 50 milhões de doses de CoronaVac atualmente liberadas pelo Instituto Butantan.
De acordo com o mais recente cronograma de entregas previsto pelo Ministério da Saúde, a tendência é que a AstraZeneca torne-se cada vez mais predominante no programa de vacinação brasileiro. Isso porque são esperadas 222 milhões de doses desse antígeno até dezembro, diante de 130 milhões da CoronaVac e mais 200 milhões da Pfizer. São aguardadas também as chegadas das vacinas da Janssen, Sputnik e Covaxin. O trio, porém, ainda não foi aplicado no país por questões de compra e distribuição, ou de liberação por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no caso das duas últimas.
Confira o avanço da vacinação: