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Fim de discussão: a conclusão da OMS sobre suposta ligação entre vacina e autismo

Comitê Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas, grupo científico independente, analisou evidências científicas sobre o tema; entenda

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 dez 2025, 19h50 •
  • Uma das máximas dos grupos contrários à vacinação é a relação (inverídica, é importante dizer) entre imunizantes, principalmente tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola), e o Transtorno do Espectro Autista (TEA), com base em um estudo fraudulento publicado em 1998 e retratado posteriormente. No mês passado, a associação incorreta voltou ao debate com a reformulação da página oficial da agência de controle de doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), informando que “a afirmação ‘as vacinas não causam autismo’ não é baseada em evidências”. Diante disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quinta-feira, 11, que uma nova análise de especialistas internacionais reforçou o que a ciência já comprovou: vacinas não têm relação autismo.

    A avaliação foi feita pelo Comitê Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas, grupo científico independente criado em 1999 para fornecer evidências robustas à OMS sobre o tema.

    Os pesquisadores se debruçaram em estudos de imunizantes que contêm tiomersal, alumínio e as vacinas em geral. Em todos, ficou comprovado que as vacinas não causam o transtorno.

    “Evidências baseadas em 31 estudos de pesquisa primária, publicados entre janeiro de 2010 e agosto de 2025, incluindo dados de diversos países, corroboram fortemente o perfil de segurança positivo das vacinas utilizadas durante a infância e a gravidez, e confirmam a ausência de uma relação causal com o TEA”, informou, em comunicado, a OMS. A discussão do comitê ocorreu no dia 27 do mês passado.

    Essa nova análise reforçou o consenso que o grupo já tinha chegado nos anos de 2002, 2004 e 2012 sobre a ausência de evidências científicas sobre a associação.

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    Importância das vacinas

    A disseminação de falsas informações sobre os imunizantes tem forte impacto na adesão ao calendário e às campanhas de vacinação, o que favorece a proliferação de doenças preveníveis por vacinas.

    Esse processo é perigoso principalmente para crianças que, sem as doses, correm risco de graves complicações e até de morte quando apresentam doenças infecciosas, como o sarampo.

    A OMS recomendou que os países mantenham políticas de vacinação baseadas na ciência e nas evidências mais atualizadas. “Os esforços globais de imunização infantil representam uma das maiores conquistas na melhoria de vidas, meios de subsistência e prosperidade das sociedades. Nos últimos 50 anos, a imunização infantil salvou pelo menos 154 milhões de vidas”, destacou.

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    No Brasil, o Ministério da Saúde mantém, em sua página oficial, um conteúdo onde classifica a associação entre vacinas e autismo como fake news.

    O texto relembra o início do problema: o conteúdo falso sobre um suposto elo entre vacina do sarampo e TEA publicado pelo médico britânico Andrew Wakefield no fim dos anos 1990. A apuração feita pelo jornalista Brian Deer comprovou que os achados eram inverídicos. Assim, a revista The Lancet fez uma retratação e destacou que os resultados do estudo não eram verdadeiros.

    “Vacinas são a forma mais segura de se proteger de doenças. Elas são criadas após muitos estudos rigorosos e altamente seguros. Cientistas estudam intensamente por longos anos para encontrar soluções em prol da saúde da população em todo o mundo”, diz o ministério.

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