Fase vermelha em SP começa neste sábado com comércio e parques fechados
Medidas valem até o próximo dia 19 e visam diminuir a circulação de pessoas e a transmissão do novo coronavírus
As medidas restritivas da fase vermelha passam a valer neste sábado, 6, em todo o estado de São Paulo. A partir de então, até o dia 19, apenas atividades econômicas consideradas essenciais podem funcionar. Assim, parques, academias, bares, museus e cinemas, por exemplo, deverão permanecer fechados. Lojas que não sejam supermercados, farmácias ou padarias, também. A medida, anunciada na última quarta-feira pelo governador João Doria (PSDB) busca evitar o colapso do sistema de saúde.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, o estado registrou nesta semana o maior número de mortes por Covid em 24h. Na última segunda-feira, foram 468 mortes pela doença. A média móvel semanal registra 276,5 casos até sexta-feira, próxima ao pico de 4 de agosto, com 280 óbitos. Na sexta-feira, 6, a taxa de ocupação de UTIs em todo o estado é de 77,4% e de 79,1% na grande São Paulo. O número de pacientes internados é de 18.404, sendo 10.311 em enfermaria e 8.093 em unidades de terapia intensiva, conforme dados desta sexta-feira.
A medida coloca uma série de atividades como atividades essenciais, que podem funcionar mediante a protocolos. Escolas foram incluídas na lista de serviços essenciais e poderão funcionar, assim como igrejas, desde que mantidas as regras de distanciamento social. Outras atividades liberadas são: mercados, farmácias, serviços de saúde, feiras livres, açougue, indústria, construção civil, transporte público, pet shop, clínica veterinária e correios. Padarias e restaurantes podem funcionar em sistema de delivery ou retirada.
O toque de restrição, como é chamada a medida para coibir a circulação de pessoas, vale das 20h às 5h. Inicialmente, a medida limitava a circulação de pessoas nas ruas em todo o estado entre às 23h e às 5h.
Desde o início da quarentena, em março de 2020, essa é a primeira vez que escolas podem funcionar na fase mais restritiva. A regra limita a ocupação das escolas a até 35% do total de matriculados.