Com a recente explosão de casos na Europa, os governos dos principais países correm para oferecer alguma vacina assim que forem aprovadas em testes clínicos.
A França destinou 1,5 bilhão de euros para a compra de imunizantes contra o Coronavírus. O presidente Emannuel Macron, por meio de seu porta-voz, Gabriel Attal, informou já estar colocando a estrutura de armazenamento e distribuição de doses.
Os produtos que lideram a corrida – as das americanas Pfizer e Moderna – têm sido tema de conversas entre as autoridades e os representantes das farmacêuticas dos Estados Unidos. Há expectativa – embora não certa – de que logo antes do Natal, ou no início de 2021, a vacinação seja deflagrada, inicialmente para grupos de risco, sobretudo idosos.
O Reino Unido também trabalha com essa hipótese de acelerar ao máximo a primeira oferta de vacinas. Há poucos dias, o ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, informou que o Serviço Nacional de saúde (NHS, na sigla em inglês) está se preparando para distribuir um imunizante a partir de dezembro.
O governo da Itália montou um grupo de trabalho para organizar a logística da distribuição das futuras vacinas em cada região do país. O comitê está ativo desde 4 de novembro e é formado por 15 especialistas que trabalham sob a coordenação do Ministério da Saúde do país. A expectativa é de que as primeiras doses estejam disponíveis no fim deste ano.
No Brasil, as primeiras doses da chinesa CoronaVac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo, chegam amanhã, quinta, 19, mas ainda não há acordo acertado com o governo federal para incluí-la no plano nacional de vacinação. As negociações com o laboratório Pfizer estão em fase inicial.
O governo brasileiro também tem acordo com o laboratório Astrazeneca, que desenvolve um imunizante em parceria com a Universidade de Oxford. O país deverá receber 15 milhões de doses da vacina ao mês de janeiro a julho.
Hoje, a média móvel de casos no Brasil, segundo levantamento de VEJA, é de 28.210,6. De mortes, 583,1.