Estudo confirma que 2ª dose da Pfizer é mais eficaz após 3 meses
Intervalo é o mesmo recomendado pelo Ministério da Saúde para uso do imunizante no Brasil
Aumentar o intervalo entre as doses da vacina contra Covid-19 da Pfizer-BioNTech para três meses, em vez de 21 dias, aumenta a eficácia da vacina, de acordo com estudo feito no Reino Unido. Segundo informações publicadas nesta sexta-feira, 14, no site da revista Nature, a pesquisa mostrou que o nível de anticorpos gerados em idosos com mais de 80 anos quando a segunda injeção foi aplicada após três meses foi três vezes maior do que no intervalo de três semanas.
“Este estudo apoia que o atraso da segunda dose testado no Reino Unido realmente valeu a pena”, afirma Gayatri Amirthalingam, epidemiologista da Public Health England, em Londres, e coautora do estudo.
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O intervalo é o mesmo recomendado pelo Ministério da Saúde no regime de aplicação da vacina no Brasil. Na justificativa, a pasta citou as orientações do Reino Unido.