Estudo avalia combinação das vacinas de Oxford e da Pfizer
Espera-se que mais de 800 voluntários com 50 anos ou mais participem da pesquisa no Reino Unido
![Vacina da Pfizer / BioNTech contra Covid-19 (coronavírus)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/12/000_8WP9R8.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
O governo do Reino Unido anunciou nesta quinta-feira, 4, que fará um teste em que combina doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford (e produzida pela farmacêutica AstraZeneca) e do imunizante da Pfizer.
Em nota, o governo local informou que, se o estudo mostrar resultados promissores, será possível “considerar a revisão da abordagem do regime de vacinas, mas apenas se for comprovado como seguro e recomendado pelo Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização”.
A ideia é mesclar diferentes cenários e compreender de que maneira as vacinas se tornam mais eficazes. São oito combinações que alteram a ordem de aplicação dos imunizantes, o tempo de pausa (entre 28 dias e 12 semanas) e, inclusive, o uso das vacinas sozinhas.
São esperados cerca de 800 voluntários acima de 50 anos em oito locais diferentes em toda a Inglaterra – incluindo Londres, Birmingham e Liverpool.
Intercambiar doses, dizem especialistas em imunização, pode facilitar a logística de grandes programas de vacinação. Em dezembro, a Universidade de Oxford anunciou cooperação semelhante com a vacina do Instuto Gamaleya, a russa Sputnik V.