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Esquizofrenia: tratamento de ação prolongada é aprovado pela Anvisa

A nova versão do palmitato de paliperidona tem posologia trimestral, ou seja, o paciente só vai precisar aplicar a injeção a cada três meses

Por Redação
2 Maio 2019, 19h19
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  • Um medicamento de ação prolongada contra a esquizofrenia acaba de ser aprovado pela Anvisa. O palmitato de paliperidona trimestral é a primeira injeção que requer apenas quatro doses ao ano para o tratamento da doença. A ação prolongada é importante, já que pesquisas apontam que uma das principais causas de recaída entre 80% dos pacientes durante os cinco primeiros anos é a baixa adesão ao tratamento. Espera-se que o palmitato de paliperidona aumente a adesão ao tratamento, previna recaídas e melhore a qualidade de vida do paciente.

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    O palmitato de paliperidona já estava disponível em forma de injeção mensal. A nova medicação é indicada para pacientes adultos que já tenham sido tratados com a injeção mensal por, no mínimo, quatro meses. A aplicação do medicamento deve ser feita por profissionais de saúde em hospitais, clínicas e hospital dia.

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    Estudos clínicos mostram que o Invega Trinza (nome comercial do palmitato de paliperidona trimestral) é seguro – assim como a versão oral e a injeção mensal. Os efeitos colaterais mais comuns são reação no local da injeção, aumento de peso e dor de cabeça. Estudo publicado este ano ainda apontou que mais de 90% dos pacientes que utilizaram o novo medicamento não tiveram recaída ao longo de um ano e meio.

    Embora tenha sido aprovado pela Anvisa, o medicamento só estará disponível para compra depois de receber aprovação de preço pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), o que deve acontecer dentro dos próximos três meses, de acordo com a Janssen.

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    Esquizofrenia

    A esquizofrenia é um transtorno mental que atinge cerca de 23 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, são pelo menos 2 milhões de pacientes diagnosticados com a doença, cujos sintomas incluem alucinações (ouvir, ver ou sentir coisas que não existem) e delírios (falsa crença ou suspeita mesmo quando há provas do contrário) . Outros sintomas comuns são distorções no pensamento, emoções, comportamento, linguagem e percepção. 

    Apesar da disponibilidade de tratamento, muitos pacientes deixam de aderir a ele devido à quantidade de medicação diária: são até 6 comprimidos por dia, segundo especialistas. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês), a esquizofrenia – também conhecida como distúrbio da mente dividida – é uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo. 

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    Informações da revista Saúde apontam que a esquizofrenia pode começar com uma simples apatia que surge entre o final da adolescência e o início da vida adulta (18 a 30 anos). Segundo especialistas, alguns sinais devem colocar as pessoas em estado de atenção: dificuldade no aprendizado desde a infância, apatia, pouca vontade de trabalhar, estudar ou participar de interações sociais; falta de reação a situações que demandam emoções (felicidade e tristeza, por exemplo), surgimento de vozes na cabeça e outras alterações nos órgãos sensoriais; e mania de perseguição injustificada.

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