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Entenda cirurgia que Lula deve fazer para tratar artrose no quadril

Presidente fez procedimento para reduzir dores no último domingo e deve ser operado no fim deste ano, mas data não foi informada

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 jul 2023, 20h58

O tratamento que deve interromper de forma definitiva as dores que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sentido por causa de uma artrose no quadril será uma cirurgia prevista para este ano, de acordo com o médico cardiologista Roberto Kalil Filho, que acompanha a saúde do mandatário. Neste domingo, 23, Lula foi submetido a uma infiltração para amenizar o desconforto no Hospital Sírio-Libanês e, horas depois, participou do evento de posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

“Ele fez a infiltração para fazer um bloqueio na inervação para conter a dor, mas o tratamento definitivo é a cirurgia com a colocação da prótese”, explicou Kalil Filho a VEJA. Neste procedimento, normalmente, é feita a aplicação – guiada por equipamentos de imagem – de corticoides e analgésicos para conter a dor local. A assessoria da Presidência da República disse que a cirurgia deve ser realizada no fim deste ano, mas data não foi informada.

Em casos mais avançados de artrose, como é conhecida a osteoartrite – o desgaste natural das cartilagens que revestem as articulações -, as infiltrações apenas reduzem a sensação dolorosa e, com o tempo, seus efeitos se tornam menos prolongados. Por isso, é feita a indicação cirúrgica.

“No caso do presidente, a indicação é de colocação de uma prótese. É uma cirurgia maior. Tem de abrir uma parte lateral do quadril, tira-se o osso do fêmur e o do quadril. Nisso, são colocadas próteses. Ultimamente, tem se colocado de cerâmica, que é leve e resistente, mas cada serviço tem o seu padrão”, explica o reumatologista Marco Antônio Araújo da Rocha Loures, presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

De acordo com Loures, o desgaste da cartilagem começa a ocorrer a partir dos 30 anos e está ligado a fatores genéticos, além de exercícios de impacto, obesidade, trabalhos pesados e avanço da idade.

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