Desde 2022, a maior operadora de saúde e odontologia da América Latina, a Hapvida NotreDame Intermédica, tem investido no seu Instituto Internacional de Pesquisa e Educação (IPE), que tem o propósito de desenvolver ensaios clínicos e estudos inovadores, fomentar a capacitação dos profissionais da saúde e a qualificação médica.
Com 78 anos de experiência no mercado, 803 unidades próprias em todo o país e atendendo a quase 16 milhões de pessoas, o próximo passo da companhia não poderia ter sido diferente. De acordo com Kenneth Almeida, diretor executivo de Educação e P&D da empresa, o IPE contribui e complementa o trabalho realizado em saúde pela operadora.
“Por meio das pesquisas clínicas, conseguimos ir ainda mais longe no acesso à saúde. A pesquisa e o desenvolvimento são ferramentas fundamentais para prevenção, diagnóstico e novos tratamentos de doenças. Sabemos que o nosso assegurado está procurando o melhor tratamento e que em casos mais graves precisam de mais alternativas. E essa área de pesquisa traz ainda mais possibilidades”, afirma.
Instituto Internacional de Pesquisa e Educação (IPE) da Hapvida NotreDame Intermédica
O IPE nasceu com a missão de idealizar, realizar e divulgar pesquisas em todas as fases de desenvolvimento no Brasil. Por meio das pesquisas e dos ensaios clínicos, a meta é descobrir novas formas de prevenir, diagnosticar e tratar doenças, além de aprimorar os métodos já estabelecidos na área da saúde. As pesquisas contribuem para a saúde dos beneficiários, melhorando a qualidade da assistência à saúde, promovendo mais acesso e gerando conhecimento científico para o setor e para toda a sociedade.
Além de idealizar, realizar e divulgar pesquisas clínicas em todas as fases de desenvolvimento no Brasil, o IPE ainda oferece treinamentos para profissionais da saúde e programas de formação e residência nos hospitais da rede própria da Hapvida, onde contam com um corpo docente altamente qualificado e uma infraestrutura de ponta, o que contribui para elevar o conhecimento e a qualidade da formação desses profissionais. “Queremos fornecer qualificação para os profissionais tanto na parte do aperfeiçoamento técnico, quanto no acolhimento ao paciente. Também incentivamos a publicação de artigos científicos, livros e o compartilhamento de conhecimento em congressos e simpósios internacionais”, explica Almeida.
O instituto conta com sete centros de pesquisa próprios, em várias cidades do país e mais de 12 programas de residência realizados nos hospitais da rede própria da Hapvida, com mais de 800 estudantes em formação, só em 2023 realizou 123 produções científicas. Atualmente, O IPE tem mais de 200 pacientes participando de suas pesquisas clínicas, com expectativas de duplicação desse número até o final de 2024.
Parcerias estratégicas
As parcerias são fundamentais para a realização do trabalho do IPE. Hoje, já são mais de 11 parcerias em andamento na linha de pesquisa. Em território nacional, destaca-se, entre outras, instituições de referência, como A.C. Camargo, Beneficência Portuguesa (BP), Centro de Pesquisa L2IP em Brasília, Hospital Sírio-libanês e Hospital do Amor de Barretos.
No cenário internacional, o instituto atua ao lado da Escola de Saúde Pública de Harvard, a T. H. Chan – organização que cuida de programas de formação de pesquisadores – e a The City College of New York, que encabeça projetos ligados à inteligência artificial no campo da medicina. Em breve, uma nova parceria será anunciada com renomada instituição em Israel, com foco em doenças neurodegenerativas.
De acordo com Kenneth Almeida, a escolha dos parceiros é feita com base em alguns pilares. São eles: a qualidade científica da metodologia e sua equipe qualificada; o potencial de impacto positivo na saúde da população brasileira; e o alinhamento estratégico com os objetivos do IPE e da Hapvida.
A negociação da parceria também leva em conta a experiência da instituição parceira na condução dos estudos clínicos, além de sua reputação na comunidade científica. O processo é gerenciado por uma equipe multidisciplinar, totalizando 40 profissionais.
“Nós somos uma empresa com robustez tecnológica, somos compostos por um grupo de elite de médicos com capacidade e metodologia, e temos um volume de pessoas que trazem dados massivos para descobertas, principalmente em nossa população tão miscigenada nas cinco regiões do país. Precisamos de parceiros com quem possamos trocar e agregar conhecimento”, afirma. “Nas nossas parcerias de educação, o mesmo princípio é seguido”.
Foco no futuro da saúde da população
Atualmente, 50% dos estudos do IPE estão voltados para a oncologia. Mas as doenças neurodegenerativas também aparecem como foco das análises. Ambas são áreas que têm encontrado significativos avanços em novos medicamentos e tratamentos na última década.
Os focos de atenção das pesquisas clínicas são definidos pensando também no futuro da saúde da população – que está envelhecendo – e estudos populacionais, sempre tendo em vista a prevenção. “Nós somos uma operadora que se preocupa com a saúde das pessoas, nós somos um plano de prevenção e promoção a saúde . Por isso, pretendemos aperfeiçoar ainda mais as ferramentas de estudo, aproveitando a riqueza de dados que possuímos por termos um sistema integrado e verticalizado, presente em todas as regiões do país, isso facilita a descentralização da informação no eixo sul-sudeste e nos permite expandi-la para todo o país”, diz o diretor.Como próximos passos, o IPE deve acelerar sua atuação em novos estudos clínicos, firmar novas parcerias com instituições renomadas, nacional e internacionalmente, para ampliar ainda mais suas capacidades de pesquisa e inovação, além de investir em novas tecnologias, para otimizar os estudos e chegar a resultados ainda mais assertivos e inovadores.