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Droga para espasmos é bem-sucedida contra alcoolismo

Inicialmente usada para o tratamento da epilepsia, bacoflen chamou a atenção para tratar o alcoolismo após livro francês

Por Da Redação
20 mar 2012, 18h14
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  • Uma droga criada para tratar espasmos nervosos também pode ser usada no combate ao alcoolismo, afirmaram médicos da Universidade de Paris-Descartes, em estudo publicado nesta terça-feira no periódico Alcohol and Alcoholism. O medicamento foi bem-sucedido em um teste preliminar com 132 pessoas. Os efeitos colaterais, porém, incluem fadiga, sonolência, insônia, tontura e problemas digestivos.

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    Título original: Abstinence and ‘Low-Risk’ Consumption 1 Year after the Initiation of High-Dose Baclofen: A Retrospective Study among ‘High-Risk’ Drinkers

    Onde foi divulgada: revista Alcohol and Alcoholism

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    Quem fez: Laurent Rigal, Constance Alexandre-Dubroeucq, Renaud de Beaurepaire, Claire Le Jeunne, e Philippe Jaury

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    Instituição: Universidade de Paris-Descartes

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    Dados de amostragem: 132 bebedores contumazes

    Resultado: Os pacientes ingeriram baclofen em altas doses durante um ano. Oitenta por cento ficam abstêmios ou se tornaram bebedores moderados.

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    O baclofen – nome laboratorial do medicamento comercializado como Kemstro, Lioresal ou Gablofen – agora deve passar por testes clínicos maiores, afirmaram os cientistas. O medicamento tem 50 anos. Ele foi originalmente criado para tratar a epilepsia, antes de ser licenciado para casos de espasticidade (rigidez na musculatura de braços e das pernas, que muitas vezes dificulta os movimentos).

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    O interesse no novo uso do medicamento teve início em 2008, quando o cardiologista Olivier Ameisen afirmou ter tratado a si próprio de alcoolismo com altas doses de baclofen, em seu livro O Fim do Meu Vício (Ed. Fontanar).

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    Para avaliar a descrição de Ameisen, o teste preliminar foi realizado com bebedores contumazes que ingeriram baclofen em altas doses durante um ano: 80% ficaram abstêmios ou se tornaram bebedores moderados. Para efeito de comparação, duas drogas comumente usadas para tratar alcoólicos, naltrexona e a acamprosato, obtiveram uma taxa de sucesso entre 20% e 25%.

    O coordenador da pesquisa, Philippe Jaury, disse que o resultado abriu as portas para testes clínicos com duração de um ano, a partir de maio. A amostragem agora será de 320 alcoólatras, divididos em dois grupos. Uma parte receberá baclofen, com doses que aumentariam gradativamente até que os sintomas de abstinência desapareçam, enquanto a outra receberá um placebo.

    (Com Agência France Presse)

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