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Dose de reforço da vacina contra a Covid-19 será dada a todos os adultos

Terceira dose da vacina contra a Covid-19 será dada às pessoas de 18 a 59 anos. Intenção é vacinar 102 milhões de indivíduos elegíveis até maio de 2022

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 nov 2021, 12h02

O Ministério da Saúde vai estender a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 à população adulta de 18 a 59 anos. A medida, antes permitida apenas para idosos maiores de 60 anos, imunossuprimidos e profissionais da saúde, foi anunciada nesta terça-feira, 16, pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ela passará a valer para todos, o que significa que 158 milhões de pessoas serão elegíveis a receber a terceira dose, conforme estimativas da pasta, que planeja vacinar 102 milhões de pessoas com a dose adicional até maio de 2022.

O intervalo entre as aplicações também vai diminuir de seis para cinco meses. “Temos doses suficientes para garantir que cheguem a todas as 38 mil unidades de saúde no Brasil”, disse Queiroga, em entrevista coletiva. Segundo estudos, a proteção do imunizante vai caindo com o passar do tempo, por isso a necessidade da terceira dose que, de acordo com o ministério, foi aplicada até o momento em 10.751.598 brasileiros.

Segundo o planejamento do governo federal, o novo ciclo de imunização começara no ano que vem já levando em conta uma dose de reforço para pessoas de 18 a 60 anos e duas doses, sendo uma em cada semestre, para idosos com mais de 60 anos e imunossuprimidos. “Agora, graças às informações que temos advindas dos estudos científicos, principalmente, de efetividade, realizados em parceria com a Fiocruz e de um estudo que encomendamos em parceria com a Universidade Oxford para avaliar a aplicação da terceira dose, temos dados preliminares. Decidimos ampliar essa dose adicional para todos aqueles acima de 18 anos que tenham tomado a segunda dose há mais de 5 meses”, explicou o ministro.

A pasta estima utilizar 354 milhões de doses, sem contar a ampliação de público que pode acontecer, caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove a imunização de menores de 12 anos, por exemplo. Por isso, o Ministério deve considerar alguns pontos como a disponibilidade de doses ou de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para produzir os imunizantes.

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Até o momento, o Ministério aponta a entrega de 86,2 milhões de doses em novembro, sendo 21,7 milhões de AstraZeneca, 56,7 milhões de Pfizer e 7,7 milhões de Janssen; e 111,2 milhões em dezembro, das quais são 41,3 milhões de AstraZeneca (incluindo 5,1 milhões via Covax Facility), 17,9 milhões de Pfizer e 28,4 milhões de Janssen ao Brasil. Ainda em dezembro, também existe a possibilidade de recebimento de mais 23,5 milhões de vacinas do consórcio global comandado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério também lançou a campanha Mega Vacinação com o objetivo de estimular as pessoas a completarem seu esquema vacinal contra a doença. “Muitos não procuraram as unidades de vacinação para tomar a segunda dose. É fundamental essa segunda dose para que se complete o esquema vacinal”, completou Queiroga.

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