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Doença do pombo deixa três pessoas hospitalizadas em Brasília

Os pacientes foram diagnosticados com criptococose, doença infecciosa letal transmitida por fungos presentes nas fezes de aves

Por Da redação
22 fev 2018, 12h44
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  • Três pessoas estão internadas no Hospital de Base do Distrito Federal devido à criptococose, uma doença infecciosa transmitida por fungos encontrados nas fezes de pombos. Outros dois pacientes também foram hospitalizados com a doença, mas receberam alta no início da semana.

    A criptococose é transmitida pela inalação de esporos dos fungos Cryptococcus neoformans ou Cryptococcus gatti, presente em fezes secas de aves, sendo os pombos os principais transmissores. O fungo acomete o trato respiratório e o sistema nervoso central, podendo levar a complicações cerebrais, meningite e pneumonia.

    Sintomas

    Os sintomas podem incluir tosse com muco ou sangue, febre, suores noturnos, emagrecimento, fraqueza, dor de cabeça, náuseas, vômitos, rigidez da nuca e fotofobia. Dependendo da região do cérebro atingida, pode haver diminuição do nível de consciência, convulsões, cegueira e surdez. Se não houver tratamento rápido e eficaz, pode levar à morte.

    Embora não seja comum, a criptococose se manifesta com maior gravidade em pacientes com aids ou alguma doença imunodepressiva. O índice de mortalidade é alto, chegando a 70%.  A doença é conhecida por outros nomes como torulose, blastomicose européia e doença de BusseBuschke e pode acometer animais, como gatos, cavalos e vacas.

    Controle de pombos

    Além da criptococose, os pombos podem transmitir psitacose, doença que atinge os pulmões, histoplasmose, mal que causa infecções e a salmonelose, que afeta o intestino. Os casos registrados em Brasília alertam para a necessidade de controle da proliferação dos pombos na cidade.

    No entanto, a Secretária de Estado de Saúde do Distrito Federal afirma que não há confirmação de que os pacientes internados foram contaminados por contato com fezes de pombos. Segundo um porta-voz da secretária, o fungo “pode estar em qualquer ave ou no meio ambiente e não é possível saber como os pacientes contraíram a doença”.

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