Diretor da OMS condena bombardeio a hospital em Gaza que matou 500
Tedros Ghebreyesus voltou a pedir que civis do território palestino sejam poupados da guerra e reversão da ordem de evacuação

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) , Tedros Adhanom Ghebreyesus, emitiu um posicionamento nesta terça-feira, 17, condenando o bombardeio ao Hospital Árabe Al Ahli, na região norte da Faixa de Gaza, que causou a morte de, ao menos 500 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde palestino.
“Nós apelamos pela proteção imediata dos civis e aos serviços de saúde e pela reversão das ordens de evacuação”, disse, em sua conta no X (antigo Twitter). Na semana passada, em meio ao conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, o exército israelense estipulou um prazo para que a população do norte do território da Palestina se deslocasse para o sul.
https://twitter.com/DrTedros/status/1714347793035165818
Em comunicado, o Ministério da Saúde palestino afirmou que o hospital foi atingido em um ataque aéreo coordenado por Israel e acusou o país de estar praticando um crime de guerra. O exército israelense emitiu nota informando que “hospitais não são alvo” e disse que episódio será apurado.
Segundo o escritório da OMS na Palestina, o hospital era um dos 20 da região norte que receberam ordens para evacuação dos militares de Israel e tinha não apenas pacientes e profissionais de saúde, mas pessoas que estavam abrigadas após abandonarem suas casas.