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Dança ajuda a interromper o desenvolvimento dos sintomas de Parkinson

Idosos com a doença, que praticaram a atividade por cerca de 1 hora por semana durante 3 anos, não apresentaram progressão da doença

Por Giulia Vidale
Atualizado em 12 jul 2021, 12h45 - Publicado em 8 jul 2021, 20h13

Um estudo publicado recentemente na revista científica Brain Sciences revelou que aulas semanais de dança ajudam a controlar a doença de Parkinson. Idosos que participaram da atividade por pouco mais de uma hora por semana, durante um período de três anos, não apresentaram progressão dos sintomas.

“A dança é tão complexa, é um tipo de ambiente multissensorial. Ela incorpora e estimula seus sentidos auditivos, táteis, visuais e cinestésicos e adiciona um aspecto social interativo. O exercício regular não oferece esses aspectos. Há muito mais na dança.”, explicou Karolina Bearss, autora do estudo, em comunicado.

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Dança como tratamento

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após acompanharem 32 pacientes com Parkinson, com em média 69 anos de idade. Metade do grupo participou de um programa de dança desenvolvido especialmente para estimular processos-chave afetados pelo Parkinson. Os demais, do grupo controle, continuaram com sua vida normal.

Pesquisas anteriores indicaram que o treinos intervalados de alta intensidade, chamados HIIT, podem desencadear a liberação de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF, na sigla em inglês), um fator de crescimento que facilita a reparação de neurônios danificados. O programa desenvolvido pelos pesquisadores espelha o HIIT em termos de intensidade.

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Ao longo de três anos, os participantes aprenderam uma sequência de movimentos de dança coreografados enquanto realizavam uma série de exercícios de barra, semelhantes aos executados por alunos de balé durante o aquecimento.

Os resultados mostraram que nesse período houve redução das complicações motoras associadas à fala, equilíbrio e tremores. Outros sintomas da doença, como declínio cognitivo, depressão e ansiedade também foram atenuados e a não houve declínio motor. Por outro lado, nos voluntários do grupo controle, houve desenvolvimento contínuo de sintomas durante o mesmo período.

Os autores do estudo planejam continuar acompanhando os voluntários por um período de 10 anos, e esperam investigar as mudanças que ocorrem no cérebro durante as aulas de dança, a fim de determinar o mecanismo por trás desse efeito neuroprotetor.

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